A Boeing e a Qantas anunciaram ontem a escolha do Boeing 787 Dreamliner e planos de compra de até 115 jatos 787s, de acordo com a estratégia de renovação e expansão da frota de aviões para longas distâncias da linha aérea.

A Boeing e a Qantas estão finalizando um acordo que incluirá pedidos para 45 Dreamliners, com 20 opções e direitos de compra para 50 unidades adicionais. O anúncio feito pela Qantas é o maior até agora para o Dreamliner em termos de pedido total.

Os primeiros quatro 787-8s sertão entregues para a Jetstar, subsidiária da Qantas, em 2008, e há planos para que 28 estejam em operação pela Qantas e pela Jetstar em dezembro de 2011. Os aviões da Qantas e da Jetstar serão modelos 787-8 (para até 300 passageiros na configuração low cost da Jetstar) e 787-9 (até 350 assentos).

“Estamos hoje dando prosseguimento ao programa que está definindo o futuro da companhia”, declarou Geoff Dixon, CEO da Qantas Airways. “Com os nossos desafios geográficos peculiares, precisamos de todas as vantagens possíveis para competir efetivamente contra os mais fortes da indústria. A família 787 nos ajudará a oferecer serviços novos e ainda melhores na Qantas e na Jetstar para 15 destinos e para locais que não servimos atualmente com rentabilidade.”

A Qantas aprovou recentemente o estabelecimento de uma linha aérea para longas distâncias sob a bandeira da Jetstar para comercializar operações internacionais até janeiro de 2007. A estrutura de rotas internacionais da Jetstar necessitaria de 10 aeronaves em rotas ponto a ponto entre a Austrália e cidades na Ásia e no Pacífico, complementando as principais operações internacionais da Qantas.

A Qantas deve ainda anunciar a escolha dos motores, Rolls-Royce Trent 1000 ou GE Aircraft Engines GEnx.

“O nosso relacionamento com a Qantas vem desde o começo da era do jato e ficamos entusiasmados em ver que a relação continua com o 787”, declarou Alan Mulally, Presidente e CEO da Boeing Commercial Airplanes. “O 787 revoluciona a rentabilidade das companhias e o conforto dos passageiros. A avaliação da Qantas foi bastante rigorosa e damos as boas vindas a este aval e a esta oportunidade de ser parte do futuro da Qantas.”

A Boeing desenvolveu o 787 para o mercado de jatos médios, estimado em 3.500 aeronaves nos próximos 20 anos. O 787 será construído com mais de 50% de materiais compostos avançados e permitirá uma maior umidade na cabine, menor altitude de cabine e as maiores janelas da indústria.

Dois motores altamente eficientes combinados a uma construção high-tech farão com que a relação assento/ milha do 787 seja equivalente a de uma avião muito maior.

Além de trazer as distâncias cobertas pelos grandes jatos para os aviões de médio porte, o 787 oferecerá às companhias aéreas uma excepcional economia de combustível, resultando em desempenho ambiental fora do comum. O avião utilizará 20% menos combustível que os aviões de sua categoria. Além disso, viajará a velocidades similares a dos jatos grandes mais rápidos da atualidade, a Mach 0.85. As companhias também apreciarão a maior capacidade de receita com carga da nova aeronave.

FONTE: Aviação Brasil – Assessoria de Imprensa – São Paulo/SP

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