A TAM entrou com pedido para voar para Londres. O pedido está na Comissão de Estudos Relativos à Navegação Aérea Internacional (Cernai), órgão da Aeronáutica que determina, junto com o Ministério das Relações Exteriores, a disponibilidade de freqüências internacionais. A companhia aguarda o início de uma nova negociação bilateral entre Brasil e Reino Unido, solicitada pelos britânicos e prevista para janeiro uma vez que, pelo acordo bilateral vigente, não há mais freqüências disponíveis.

Considerado um dos destinos mais rentáveis no mercado internacional, Londres hoje é atendida pela British Airways e a Varig . Apesar de o acordo bilateral não limitar o número de bandeiras que cada país pode colocar na rota, uma regulamentação brasileira garante a chamada “monodesignação” do lado de cá. Na prática, isso se traduz numa reserva de mercado para a Varig. Essa reserva se limita a Europa, Ásia e Oriente Médio e exclui operações que já estavam em andamento antes da resolução.

Mas, se o acordo resultar em aumento de freqüência, o que é esperado, as chances da TAM dependerão da capacidade da Varig de suprir a demanda. Apenas se o mercado estiver mal atendido — quando você tem três meses de lista de espera e aviões lotados — e a empresa designada não tiver condições de aumentar sua oferta de vôos, é permitida a entrada de uma segunda empresa.

FONTE: DCI – Diário Comércio e Indústria – DCI – São Paulo/SP

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