A TAP cresceu na Europa a uma ritmo quase duas vezes superior à média da AEA (Association of European Airlines) no primeiro quadrimestre do ano, com um aumento do tráfego de passageiros em 18,1%, o terceiro melhor resultado entre 21 companhias da Associação, cuja média de crescimento foi de 9,4%.

O aumento de tráfego (medido em passageiros por quilômetros percorridos) da companhia portuguesa foi acompanhado de uma melhoria da ocupação em 2,5 pontos percentuais (1,3 p.p. para a média da AEA), terminando o trimestre com um load factor de 62,1%, 0,3 p.p. acima da média da AEA.

No período em análise, a oferta (medida em número de lugares por quilômetros percorridos) da TAP nas rotas intra-europeias aumentou 13,4%, mais 6,4 pontos percentuais que a média.

Para a totalidade da rede, as estatísticas, baseadas em comparações semanais, apontam para um crescimento da TAP em 10,7%, mais 2,8 p.p. que as 21 companhias da Associação que reportam estes dados, com um ganho de 1 p.p. na taxa de ocupação média do período, para 70,5%.

A evolução do tráfego total da TAP é penalizada pela rota do Atlântico Norte (vôos para Newark), onde regista uma quebra em 4,4%, mas em contrapartida melhora o coeficiente de ocupação dos voos em 4,9 p.p., para 81,7%, mais 2,8 p.p. que a média da AEA.

Os dados baseiam-se nas evoluções semanais, considerando como primeira semana deste ano a que começou em 3 de janeiro e como primeira semana de 2004 a de 29 de dezembro, o que significa que o período de Ano Novo está incorporado nos dados relativos ao ano passado, mas não nos deste ano.

A TAP é apontada, em artigo do The Wall Street Journal, como exceção às dificuldades que antigas empresas de bandeira européias enfrentam para se tornarem rentáveis e não ficarem excluídas do processo de consolidação do setor na Europa.

Reproduzido na edição de ontem do “Jornal de Notícias”, de Portugal, o artigo defende que uma vantagem da TAP, como da Iberia, “é que ambas são extremamente importantes para o tráfego entre a Europa e a América Latina, especialmente o Brasil”, rotas que têm menos concorrência que as do Atlântico Norte.

“Tanto a TAP como a Iberia, que é hoje totalmente privada, têm conseguido usar as referidas rotas lucrativas de longo curso para ajudar a compensar a competição a nível doméstico”.

O artigo aponta a Olimpic, a Malev e a Alitalia como exemplos da situação difícil que atravessam algumas antigas companhias de bandeira e a TAP como um caso em que a precariedade não “não leva à ruína todas as companhias aéreas estatais da Europa”.

“A TAP é uma das empresas melhor posicionada relativamente aos concorrentes europeus, embora também esteja sofrendo com a alta do petróleo, com a concorrência da parte de empresas de tarifas reduzidas e com a dificuldade que tem para conseguir reduzir os seus próprios custos”, defendem os articulistas do The Wall Street Journal.

FONTE: Aviação Brasil / TAP – Assessoria de Imprensa – Porto Alegre/RS

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here