Foto: Enos Moura Filho

A ABSA, subsidiária da LAN Cargo presente no Brasil há 15 anos, e a TAM Cargo, unidade de cargas da TAM, já iniciaram a integração de suas operações. Juntas, formam a unidade cargueira do Grupo LATAM Airlines no Brasil, que vai ser comercializada sob a marca TAM Cargo e operada pela ABSA. A chegada do quarto avião destinado exclusivamente ao transporte de cargas da unidade cargueira do Grupo no país, e, o primeiro com marca TAM Cargo, sinaliza o avanço dessa associação.

A operação conjunta entre TAM Cargo e ABSA posiciona o Grupo LATAM Airlines como líder no mercado brasileiro de cargas. “Com a integração das duas empresas, estamos unindo a robustez do transporte de cargas em aeronaves cargueiras com a celeridade e a capilaridade possibilitada pelas aeronaves de passageiros. O resultado é um modelo de negócios completo, eficiente e rentável”, destaca Dario Matsuguma, diretor Técnico da TAM Cargo.

A aeronave cargueira, um Boeing 767-300F, tem capacidade para transportar 57 toneladas e integra a frota da ABSA, que passa, então, a ter quatro aeronaves de cargas. A unidade de cargas do Grupo LATAM tem hoje 14 aeronaves cargueiras e  terminará o ano com 16.

“A marca TAM Cargo tem maior presença dentro do Brasil, por isso, descidimos comercializar utilizando esse nome, dando ainda mais força a sua presença no país”, destaca Pablo Navarrete, diretor executivo da TAM Cargo.

Investimentos no mercado brasileiro

Para atender à crescente demanda do mercado doméstico, o Grupo LATAM Airlines investirá cerca de US$ 100 milhões em sua operação no Brasil. O valor será direcionado a melhorias em infraestrutura, frota e projetos de tecnologia visando à expansão dos negócios de cargas no País e a concretização da integração entre as empresas.

Com o objetivo de melhorar a capacidade e eficiência das operações de carga em São Paulo, 20% do montante está sendo investido nas ampliações e nas reformas dos terminais de carga dos aeroportos de São Paulo/Guarulhos e São Paulo/Congonhas. O Terminal de Cargas de Guarulhos, já em obras, terá 14 mil metros quadrados e capacidade de movimentação de mil toneladas por dia, em sistema verticalizado.

O grupo também pretende implantar aqui novos sistemas para o planejamento e a coordenação das operações, incluindo também técnicas de revenue management mais sofisticadas e precisas.