Vejam os números operacionais do aeroporto, atualizados pelo Portal Aviação Brasil
Participação de mercado dos últimos 5 anos, das empresas que operam voos domésticos de passageiros
Um pouco da história
O Aeroporto de São José dos Campos, professor Urbano Ernesto Stumpf, em São Paulo, completou 79 anos em 5 de janeiro de 2019. Localizado a apenas oito quilômetros do centro da cidade e a cerca de 90 km do centro da capital paulista, o aeroporto tem capacidade para receber 3,2 milhões de passageiros por ano. Construído na década de 50 para atender basicamente ao Centro Técnico Aeroespacial (CTA), o Aeroporto de São José dos Campos possuía originalmente pista de terra. Nos anos 70, com a criação da Embraer, a pista foi asfaltada e ampliada para 3.000 m de comprimento. Atualmente, a pista é adequada também para pousos por instrumentos. A infraestrutura do aeroporto é compartilhada pela Aviação Civil, pela Embraer, pelo Centro Tecnológico da Aeronáutica (CTA) e pelo aeroclube local, o que é importante para a realização de voos de ensaio e de produção de novas aeronaves. O aeroporto está habilitado pelo Comando da Aeronáutica para a realização de voos cargueiros internacionais desde março de 2000, mas não está habilitado ao tráfego internacional de passageiros. Encontra-se em tramitação o processo de zoneamento civil/militar, delimitando o terreno para a implantação da nova área terminal, para os lados da Rodovia dos Tamoios. Em seguida será elaborado o Plano Diretor do Aeroporto, os projetos executivos e as obras de implantação da nova plataforma aeroportuária. O nome do terminal é uma homenagem ao coronel-aviador, engenheiro aeronáutico e professor Urbano Ernesto Stumpf. Conhecido como o “pai do motor a álcool”, Stumpf formou-se engenheiro aeronáutico na primeira turma do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) em 1950. De 1951 a 1957 compôs o corpo docente do instituto, orientando, entre outras, pesquisas com álcool como combustível. Urbano Stumpf faleceu em 1998, com 82 anos. Com participação importante no crescimento da região, o terminal conta com duas vocações: a cargueira, que atende ao grande número de indústrias do Vale do Paraíba, Litoral Norte e do Cone Leste Paulista, e a turística, em especial pela proximidade com o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, as cidades da Serra da Mantiqueira – como Campos do Jordão -, e com os municípios do litoral norte do estado, como Ilhabela, São Sebastião, Caraguatatuba e Ubatuba, além de Parati e Angra dos Reis, no litoral sul fluminense. O terminal de logística de carga (Teca) do aeroporto movimentou 1.258 toneladas (t) em volumes de janeiro a dezembro de 2018. O destaque ficou por conta das exportações, com aumento de 19,83% nos doze meses do ano – 590,72 t contra as 492,94 t de cargas processadas em 2017. O Teca atende principalmente aos setores aeronáutico, aeroespacial, petroquímico, automobilístico, de telecomunicações e de informática em seu processamento de cargas. E os principais destinos dessas mercadorias são Estados Unidos e Europa. O complexo logístico também trabalha com a nacionalização de cargas vindas de outros terminais e modais logísticos. Fonte: Infraero (editado por Aviação Brasil)