O Aeroporto de Brasília encerrou 2022 com um fluxo de 13,4 milhões de passageiros e mais de 126 mil pousos e decolagens. O número representa um aumento de 28% da movimentação de pessoas se comparado com 2021, porém, o fluxo de pessoas ainda é 19% menor que o registrado em 2019, antes da pandemia.
Este movimento coloca o terminal brasiliense como o 3º aeroporto mais movimentado do país, ficando atrás apenas dos dois maiores aeroportos paulistas.
A recuperação do movimento internacional em 2022 também foi importante. Três destinos foram retomados e, com isso, o crescimento no número de passageiros foi 350% maior que 2021. O tráfego aéreo internacional foi de 2.844 pousos e decolagens e o fluxo internacional de passageiros entre embarques e desembarques para o exterior foi de 407.067 pessoas. Hoje os passageiros podem voar direto da capital federal para seis destinos: Lisboa com a TAP, Panamá pela Copa Airlines, Cancún, Miami e Orlando com a GOL e Buenos Aires pela Aerolíneas Argentinas. Em março deste ano a Latam voltará a operar o destino direto para Lima no Peru.
Ao longo de 2022, o Aeroporto de Brasília ampliou ainda mais seu mix comercial e durante o ano, 22 marcas abriram 25 novos negócios no terminal aéreo. Atualmente, os passageiros podem encontrar mais de 140 operações no aeroporto que vão desde lojas e cafés, a bares e restaurantes. Além disso, em 2022 a Inframerica, concessionária do aeroporto, divulgou o lançamento das obras do seu projeto de desenvolvimento imobiliário. A expansão da zona aeroportuária está sendo executada por meio de parcerias, que incluem, entre outros empreendimentos, um shopping e um centro de logística, ambos já em construção.
A administradora também fecha o ano com a certificação nível 2, que trata da redução das emissões de carbono, concedida pelo Conselho Internacional de Aeroportos para América Latina e Caribe (ACI-LAC). O prêmio reconhece o esforço da Inframerica para gerenciar e reduzir as emissões de carbono no terminal brasiliense.
Foram realizados investimentos importantes pela Inframerica demonstrando maior responsabilidade ambiental nas operações do terminal brasiliense. Ao longo dos anos foram substituídas lâmpadas e refletores comuns por LED, tanto nos terminais, quanto nas áreas de pátio e pistas, além da adoção de utilização de fontes de energias renováveis. A administradora implantou também uma Usina Fotovoltaica para produção de energia de fonte solar que serve para abastecer parte do consumo do terminal aéreo. Atualmente 7% do consumo do aeroporto é proveniente desta planta.
Outra ação importante foi a implantação do gerenciamento de consumo de energia elétrica, realizado pelo Centro de Controle de Manutenção – CCM, por meio de um sistema automatizado capaz de monitorar as principais fontes consumidoras de energia do aeroporto. Isso possibilita que anomalias sejam rapidamente corrigidas. Além disso, a Inframerica em parceria com a Engie, fornece eletricidade e ar-condicionado aos aviões estacionados no Aeroporto de Brasília com energia renovável, substituindo os equipamentos movidos a combustível fóssil que faziam o abastecimento. Com isso, há uma redução das emissões de carbono, tornando tanto as empresas aéreas como o terminal mais sustentáveis.
Um pouco de história…
Muito diferente do que é hoje, o primeiro terminal aéreo de Brasília era improvisado, feito de madeira, simples e com uma pista de terra batida. Era chamado de Aeroporto de Vera Cruz. Inicialmente situada onde está a rodoferroviária, mudou ainda nos anos 50 de endereço para a atual localização.
E foi em 3 de maio de 1957 que o terminal realizou o seu primeiro voo comercial e foi oficialmente inaugurado. A Pan American fez a primeira rota saindo do Planalto Central com destino a Nova Iorque. Em 22 de julho de 1957 a VASP inaugurou um voo regular para Belo Horizonte e São Paulo. A partir de 1973 a Infraero passou a administrar o aeroporto e sete anos depois deu início a operação do terminal de cargas.
Em 1999 o aeroporto de Brasília ganhou corpo central e satélite, nove pontes de embarque, trinta balcões de check-in, três esteiras de bagagem e um sistema de comunicações totalmente informatizado, tornando o aeroporto de Brasília o primeiro aeroporto inteligente da América Latina.
Em dezembro de 2005 foi entregue a segunda pista de pousos e decolagens que ampliou a capacidade operacional do aeroporto para 555 mil pousos e decolagens por ano.
No início de fevereiro de 2012 a Infraero instalou quinze novos painéis no formato videowall no Aeroporto. Os equipamentos, compostos por monitores de LCD de 46 polegadas, facilitam a visualização de informações sobre voos programados no aeroporto, além de exibirem vídeos institucionais ou publicitários.
Em 1 de dezembro de 2012 a Inframerica assumiu a concessão do Aeroporto de Brasília sob supervisão da Infraero. Na data também teve início as obras de ampliação previstos em contrato de concessão. Em 1 de março de 2013 deu início a administração integral pela Inframerica.
O Aeroporto de Brasília é o terminal aéreo mais pontual do país entre os aeroportos que operam mais de 10 milhões de passageiros por ano, segundo o Ministério da Infraestrutura. O aeroporto da capital federal foi premiado pelo órgão no evento Aeroportos + Brasil pela pontualidade das operações durante o ano de 2021.
No período, cerca de 78% dos voos ocorridos ao longo do ano passado que partiram do Distrito Federal seguiram dentro da margem de pontualidade. Um voo é considerado pontual quando chega ao destino ou quando decola em um tempo inferior a 15 minutos da programação.