Atualizamos os números operacionais do Aeroporto Internacional de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Neste trabalho inédito apresentamos informações do histórico de passageiros embarcados e desembarcados no aeroporto de 2000 a 2020, a participação de mercado das empresas em operações domésticas nos últimos 5 anos, entre 2016 e 2020, e finalizando com os voos vigentes no aeroporto.
Vejam os números operacionais do aeroporto, atualizados pelo Portal Aviação Brasil
Participação de mercado dos últimos 5 anos, das empresas que operam voos domésticos de passageiros
Um pouco da história
Os dados anteriores ao ano 2000 estão sendo levantados pela equipe de dados do Aviação Brasil.
Voos em Operação
A história do aeroporto começou em 1932, quando o então Ministério da Guerra criou um Núcleo de Destacamento de Aviação em Campo Grande, que servia base de apoio às aeronaves que transitavam pela região Centro-Oeste. Com a implantação do Núcleo, em 10 de março de 1934, foi inaugurada a primeira linha do Correio Aéreo de Fronteira, atendendo à região sul do antigo estado de Mato Grosso (antes da criação do Mato Grosso do Sul).
Alguns anos mais tarde, em setembro de 1945, nascia a Base Aérea de Campo Grande, conhecida como a Sentinela do Pantanal, e cinco anos depois, em 1950, se iniciaram as operações aéreas comercias.
Até 1975, o terminal era administrado pelo Ministério da Aeronáutica, por meio do extinto Departamento de Aviação Civil (DAC). A partir dessa data, o terminal passou a ser administrado pela Infraero, quando foram realizadas uma série de obras e melhorias.
O Aeroporto Internacional de Campo Grande (MS) completou no último dia 20 de janeiro de 2020, 56 anos de operações. O terminal está localizado a sete quilômetros do centro de Campo Grande, o aeroporto tem capacidade para processar 2,5 milhões de passageiros por ano.
Atualmente, três companhias aéreas contam com voos a partir da cidade – Azul, Gol e Latam – que ligam Campo Grande a sete destinos nacionais: Brasília, Campinas, Cuiabá, Curitiba e São Paulo (Guarulhos). Além delas a Sideral opera voos de carga para Goiânia.
A Infraero assinou uma Ordem de Serviço para o início das obras de reforma, modernização e ampliação do Aeroporto de Campo Grande (MS). Com investimentos na ordem de R$ 39,9 milhões, o escopo da obra contempla a elaboração dos projetos básicos e executivos; a reforma, ampliação e modernização do terminal de passageiros; a construção de nova Central de Utilidades, Central de Gás e Reservatórios; além da adequação das vias de acesso ao aeroporto.
O prazo para término dos serviços é no final de 2020. Ao fim das obras, o terminal de passageiros estará 65% maior, passando de 6.185 m² para 10.027 m²; a sala de embarque passará de 480 m² para 1.740 m²; e o saguão de 1.508 m² para 2.916 m². A capacidade do terminal passará dos atuais 2,5 milhões de passageiros por ano para 4,5 milhões. A climatização do terminal será modernizada, assim como os sanitários. Além disso, o terminal contará com projetos de sustentabilidade através do reaproveitamento da água da chuva e do sistema de climatização.
O superintendente do aeroporto, Richard Aldrin Fernandes Custodio, explica que as obras também vão ampliar as áreas comerciais do terminal e garantir mais rapidez aos passageiros e usuários. “Nossa área comercial será ampliada em quase 50%, passando de 560 m² para 842 m². E para garantir a fluidez dos viajantes, serão instalados mais três balcões de check-in e mais dois equipamentos de raio-x”, ressalta.
O presidente da Infraero, Brigadeiro Hélio Paes de Barros, avalia que com o fim das obras, que devem gerar mais de 2 mil empregos diretos e indiretos, Campo Grande terá um terminal condizente com a importância da região. “Entregaremos um aeroporto moderno e sustentável, com a cara de Campo Grande, que tem extrema relevância para a economia e para o turismo de Mato Grosso do Sul e do País”. Polo econômico e social do Estado, e principal porta para o Pantanal, a cidade também tem grande vocação para negócios, e é uma escala estratégica em relação aos países integrantes do Mercosul, assim como de grandes centros consumidores do Brasil.
Fonte: Infraero e edição Aviação Brasil