A história do Aeroporto Internacional de Macapá, Alberto Alcolumbre, começou a ser escrita na década de 1930, durante a Segunda Guerra, quando o governo dos Estados Unidos buscou composição com o Brasil para construção de bases aéreas militares.
Alguns anos mais tarde, em 1943, na época do antigo Território Federal do Amapá, o então governador Pauxi Nunes convidou o coronel Belarmino Bravo, da Força Aérea Boliviana, para fundar o Aeroclube de Macapá, para desenvolver, basicamente, atividades sociais e recreativas.
Com a instalação do Serviço de Aeronáutica (Saer), em 1953, composto por um hangar, um avião Bonanza Beechcraft A36 e um campo de pouso, a sistematização de frequência de voos ficou consolidada. O avião foi adquirido com o objetivo de atender com mais rapidez a cobertura dos serviços administrativos do governo e, ao mesmo tempo, auxiliar a população no transporte de medicamentos para o interior ou de pessoas doentes para Belém do Pará.
No ano de 1956 foi criado, no Aeroclube do Macapá, o curso de piloto de aeronaves; dois anos depois, em 1958, ocorreu a transferência das atividades aeroportuárias do campo de pouso, então existente na Avenida FAB, para a atual base do Aeroporto Internacional de Macapá.
O Aeroporto Internacional de Macapá passou à administração da Infraero em março de 1979 e completou no último dia 12 de março, 45 anos sob esta administração.
Em 4 de agosto de 2023 a Norte da Amazônia Airports (NOA), concessionária formada por Socicam e Dix Empreendimentos, assumiu a operação do aeroporto pelos próximos 30 anos. A concessão compreende operação, exploração e readequação para elevar os níveis de eficiência do empreendimento.
A NOA é decorrente do consórcio Novo Norte Aeroportos, que venceu com um lance de R$ 125 milhões o leilão do Bloco Norte II de aeroportos, realizado em 18 de agosto de 2022, durante a sétima rodada de concessão da ANAC. Ao todo, o contrato prevê a realização de investimentos na ordem de R$ 875 milhões em melhorias de infraestrutura e ampliação de serviços em Macapá e, também, no Aeroporto Internacional de Belém/Val-de-Cans e Júlio Cezar Ribeiro, no Pará.
Em 12 de abril de 2019 foi inaugurado um novo terminal do aeroporto. A obra, que recebeu investimentos de R$ 166,4 milhões e é um dos principais empreendimentos do Governo Federal na Região Norte, ofereceu os melhores níveis de serviço, atendimento, conforto e segurança para os passageiros que chegam e partem da capital amapaense.
O terminal está capacitado para receber 5 milhões de passageiros por ano. A estrutura tem recursos de automação no ar condicionado e iluminação e conta com 25 balcões de check-in, seis escadas rolantes, 13 elevadores e três novas esteiras de restituição de bagagem, além de um sistema de prevenção e combate a incêndio sem igual no estado e soluções de acessibilidade em todo o aeroporto para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.
O Aeroporto Internacional de Macapá registrou aumento de 5% na movimentação de passageiros, com mais de 616 mil pessoas embarcando ou desembarcando em 2023. A movimentação de aeronaves se manteve estável – aumento de 1% -, com pouco mais de 4.100 pousos e decolagens no ano passado.
“Iniciamos nosso trabalho em Macapá no segundo semestre do ano passado e já colocamos em prática nosso Plano de Ações Imediatas, com importantes intervenções em diversas áreas. Nosso pré-projeto de modernização está sob análise da ANAC, que vai avaliar nossos planos para o futuro dos aeroportos. Acreditamos no potencial de crescimento desses aeroportos, especialmente quando falamos em geração de negócios. Por isso, nossos esforços estarão dedicados em fornecer as melhores infraestruturas para a materialização de todo o potencial de desenvolvimento da região”, explica Marco Migliorini, Diretor-Presidente da NOA.
“Desde que assumimos a gestão dos aeroportos, já colocamos em prática nosso Plano de Ações Imediatas, com importantes intervenções em diversas áreas, e estamos instalando um sistema provisório de climatização, para auxiliar no controle de temperatura enquanto nosso pré-projeto de modernização está sob análise da Anac”, finaliza Migliorini.