A Aena inaugurou no último dia (12) as obras de ampliação e modernização do Aeroporto Internacional do Recife, que ganhou 40% a mais de área edificada e crescimento de 60% na capacidade operacional. Além de maior, o aeródromo da capital pernambucana está mais moderno, confortável, sustentável e seguro, seguindo o padrão da concessionária, implementado em seus 80 aeroportos e dois heliportos ao redor do mundo. Entre as novidades, está a construção de um píer para voos internacionais, área reversível que pode ser utilizada também em destinos domésticos.

“Hoje, consideramos a Aena uma empresa hispano-brasileira. Quando somamos as duas concessões que administramos, a do Nordeste e a do bloco SP/MS/PA/MG, nosso investimento no país ultrapassa R$ 8 bilhões”, destaca Maurici Lucena, presidente da Aena. O executivo lembra que a concessionária é responsável por cerca de 20% do tráfego aéreo nacional, com 17 aeródromos em nove estados, incluindo aeroportos decisivos para a malha aérea brasileira, como Congonhas e o Recife. “Isso nos traz um imenso orgulho, mas também grande responsabilidade. Nosso objetivo é oferecer infraestruturas cada vez melhores, capazes de apoiar o desenvolvimento das regiões onde atuamos, possibilitando a atração de novos negócios e fomentando o turismo local”, define Lucena. 

Para o diretor-presidente da Aena Brasil, Santiago Yus, esse é um dos melhores momentos da companhia no país até agora. “As inaugurações das obras no Nordeste marcam a transformação dessas infraestruturas, que ganham mais capacidade operacional, eficiência e modernidade, oferecendo mais conforto aos passageiros. Já concluímos Maceió, Juazeiro do Norte e Campina Grande. Em breve, faremos a inauguração das expansões de João Pessoa e Aracaju. Agora, estamos muito satisfeitos em entregar o Recife”, pontua Santiago. Além disso, ele ressalta que a assunção dos novos aeroportos pela Aena no Brasil favorece a sinergia das operações em rede, contribuindo para o crescimento de todos os equipamentos. “Nossa atuação vai ter um papel indiscutível para que a movimentação aérea ultrapasse os números registrados antes da pandemia,” sinaliza. 

Com as melhorias implementadas, o aeroporto ganha mais espaço tanto no terminal de passageiros quanto no pátio, podendo receber um número maior de aeronaves e com capacidade para atender mais operações de grande porte simultaneamente, inclusive de voos internacionais. O aeroporto está pronto para crescer, ajudando a impulsionar o desenvolvimento de Pernambuco, estimular o turismo e oferecer uma experiência de viagem diferenciada aos passageiros, com mais eficiência de ponta a ponta.  

A concessionária já investiu R$ 1,4 bilhão em obras estruturais nos seis aeroportos que administra no Nordeste. Além deste valor, mais R$ 500 milhões foram aportados em sistemas, equipamentos e novas manutenções. Para o Recife, foram adquiridos quatro novos fingers (pontes de embarque), escadas rolantes, esteiras de bagagem automatizadas do check-in ao embarque e carrosséis de devolução de bagagem aos passageiros. Além disso a infraestrutura está preparada para inspeção, por tomógrafo, de todas as bagagens despachadas, configurando um reforço significativo na segurança operacional. 

Outro destaque é a mudança do conceito comercial do Aeroporto Internacional do Recife. Um novo mix de lojas, serviços, restaurantes e cafés foi implementado, diversificando a oferta aos passageiros e atendendo a demanda de diferentes perfis de consumo. Um minimercado e uma nova loja duty-free estão entre as novidades que vão inaugurar em breve. A capital pernambucana também passa a contar com duas salas VIP. A primeira delas está em funcionamento desde julho, com sucesso absoluto de público. A segunda, localizada na nova área de operações internacionais, será entregue no início do próximo ano.

O Aeroporto Internacional do Recife é o mais movimentado não só do Nordeste, mas de todas as capitais brasileiras, excluindo a região Sudeste e Brasília, recebendo mais de 700 mil passageiros por mês. É também o quarto mais conectado do país, com ligação para 39 destinos domésticos, além de cinco internacionais: Fort Lauderdale (EUA), Orlando (EUA), Lisboa (POR), Montevidéu (URU) e Buenos Aires (ARG). Para facilitar as operações com outros países, o pacote de melhorias implantadas inclui ainda a automação dos processos de imigração e a ampliação dos espaços de processamento alfandegário, tanto para embarque quando para desembarque.

Menos visíveis à maioria dos passageiros, investimentos significativos também foram realizados no chamado “lado ar” do aeroporto, que engloba pistas de taxiamento, de pouso e decolagem, e pátios de estacionamento de aeronaves. As pistas receberam melhorias na segurança operacional, RESAs (sigla para áreas de segurança de fim de pista, do inglês runway end safety areas) nas duas cabeceiras, faixa preparada e revitalização da sinalização horizontal, entre outras melhorias. A ampliação do pátio vai permitir o estacionamento de até cinco aeronaves de grande porte simultaneamente. Além disso, sete novos hangares foram construídos, incrementando a oferta de aviação geral. Mais amplos, modernos e funcionais, os novos equipamentos ficam localizados no lado oposto aos antigos, ao lado da Base Aérea. 

A expansão do terminal abrange todas as áreas, garantindo mais conforto e espaço nas salas de embarque, desembarque, saguões de check-in e canal inspeção de segurança. Além disso, o Recife também ganha leitores eletrônicos de cartões de embarque, mais totens de autocheck-in e novos balcões de controle de imigração. Um dos focos das reformas estruturais é o investimento em tecnologia e eficiência operacional, em todas as etapas do processamento de passageiros, bagagens e cargas.

Também o embarque remoto foi contemplado com uma sala de dois mil m² e acesso direto para conexões. O espaço é quatro vezes maior, oferecendo ainda mais conforto e qualidade para os passageiros que embarcam nos voos com destinos regionais. Também foram implantados mais dois portões de embarque, chegando a cinco no total, e vagas adicionais de parada de ônibus.

A Aena investiu mais de R$ 27,5 milhões para instalar oito fingers nos aeroportos do Nordeste. Quatro deles estão instalados no Recife, voltados para atender, principalmente, aeronaves de grande porte e voos internacionais. A concessionária também aportou recursos na modernização e revitalização dos 11 equipamentos já existentes. Assim, 15 pontes móveis de embarque e desembarque atendem aos passageiros da capital pernambucana, oferecendo mais conforto, agilidade e segurança, além de tornar o aeroporto mais inclusivo para pessoas com mobilidade reduzida.

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