Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão)

Foto: Alexandre Barros
Atualizamos os números operacionais do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro – Galeão, no Rio de Janeiro. Neste trabalho inédito apresentamos informações do histórico de passageiros embarcados e desembarcados no aeroporto de 2000 a 2021, a participação de mercado das empresas em operações domésticas nos últimos 5 anos, entre 2017 e 2021, e finalizando com os voos vigentes no aeroporto.

Vejam os números operacionais do aeroporto, atualizados pelo Portal Aviação Brasil

Participação de mercado dos últimos 5 anos, das empresas que operam voos domésticos de passageiros

Participação de mercado dos últimos 5 anos, das empresas que operam voos internacionais de passageiros

Localidades atendidas e distribuição dos voos domésticos entre as companhias aéreas

Na tabela a seguir, na última linha, vemos qual empresa tem a maior participação na oferta de assentos do aeroporto. A primeira coluna da esquerda informa os destinos atendidos e quais empresas operam a rota. Na coluna da direita, em total geral, significa quais destinos tem a maior participação de voos/assentos a partir do aeroporto.

Um pouco da história

O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, Galeão, completou, em janeiro de 2022, 45 anos. Idealizado com um novo conceito de instalações aeroportuárias e de proteção ao voo, o aeroporto foi a solução encontrada para descongestionar o tráfego aéreo cada vez mais intenso nas pistas do antigo Aeroporto do Galeão e para corresponder ao desenvolvimento tecnológico das modernas aeronaves da aviação comercial em todo o mundo. O Galeão representa uma das principais portas de entrada do Brasil e possui papel determinante nos negócios e turismo a nível nacional e internacional, trabalhando a serviço da economia do país e influenciando diretamente o seu desenvolvimento. Eventos de grande repercussão mundial como a ECO 92, Jogos Pan-americanos, Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas, se tornaram realidade, com o suporte da infraestrutura aeroportuária do aeroporto. O Galeão é considerado pela maioria dos turistas que visitam o Brasil, um dos principais portais do país, segundo dados do Embratur. Localizado a apenas 20 quilômetros do Centro da Cidade do Rio de Janeiro, é servido por várias vias expressas, como a Linha Vermelha, a Linha Amarela e a Avenida Brasil, o que facilita os deslocamentos para os diversos pontos da Cidade, tanto na Zona Sul quanto na Zona Norte e Oeste. O sistema de transporte urbano oferece táxis e linhas especiais de ônibus, que ligam o Galeão a diversos destinos, inclusive ao outro aeroporto da cidade. Desde que assumiu o aeroporto, em agosto de 2014, o RIOgaleão iniciou um programa de melhorias de infraestrutura bastante estruturado. Além da substituição das pontes de embarque, também se destacam, entre as prioridades, as grandes obras de melhoria da infraestrutura com a construção do Píer Sul, com aproximadamente 100 mil m² de área, 26 novas pontes de embarque e pátio de aeronaves de 260 mil m²; dos quatro novos andares do Edifício garagem, no estacionamento do Terminal 2, com oferta de mais 2.700 vagas; e as obras do Terminal 2 para conexão do terminal ao píer sul e para abertura de espaço do terminal nunca usado antes. As novas pontes de embarque, adquiridas pelo RIOgaleão em abril de 2015, foram instaladas na sua totalidade até o ano de 2016. Ao todo, cada terminal conta com 16 posições de estacionamento de aeronaves – todas atendendo com os novos equipamentos. Os novos fingers, considerados os mais modernos do mercado, têm, entre outros diferenciais, sensores de aproximação de turbinas, que evitam colisão com aeronaves próximas. Para dar mais conforto aos passageiros, as pontes fixas, onde são acopladas as móveis, também estão passando por retrofit e receberão dois aparelhos de ar-condicionado para refrigeração dos ambientes. Com a troca de todos os equipamentos, o Aeroporto Internacional Tom Jobim passou a operar com 52 fingers. O RIOgaleão é formado pela Odebrecht TransPort, Changi Airports International e Infraero. A concessionária assumiu a administração e operação do aeroporto, em agosto de 2014, com contrato de concessão de 25 anos. Até o fim desse período, o RIOgaleão investirá R$ 5 bilhões no aeroporto. As melhorias e obras de infraestrutura englobarão os terminais de passageiros, pátio de aeronaves, estacionamentos e setor hoteleiro. Diversas melhorias já vêm sendo implementadas como serviços de atendimento bilíngue, abertura de novos estabelecimentos comerciais, criação de novas rotas, instalação de cancelas automáticas e câmeras de segurança nos estacionamentos, melhoria na limpeza dos terminais, dos banheiros e dos fraldários; além da disponibilização de wifi grátis e sistema de coleta seletiva de resíduos. Em maio de 2020 foi consagrado como um dos aeroportos mais avançados em sustentabilidade em todo o Brasil. A chancela foi dada pela ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil por meio do projeto “Aeródromos Sustentáveis”. A iniciativa tem por objetivo ser um instrumento de incentivo não-regulatório que visa a disseminação de boas práticas de gestão ambiental em aeródromos e o reconhecimento de iniciativas proativas ligadas à sustentabilidade das operações aéreas. Em setembro de 2020 se tornou o primeiro aeroporto do Brasil a conquistar o selo do WTTC (World Travel & Tourism Council), chancelando que o Aeroporto Internacional Tom Jobim está colocando em prática uma série de medidas para garantir a segurança de passageiros e da comunidade aeroportuária, na fase de retomada das operações aéreas domésticas e internacionais no país. Em outubro de 2020 voltou a receber voos regulares da Copa Airlines, vindos do Panamá, e da Avianca, provenientes da Colômbia. As rotas estavam suspensas desde o início da pandemia do novo coronavírus. Em dezembro de 2020 o RIOgaleão foi certificado e se tornou membro do programa Airport Health Accreditation (Programa de Saúde Aeroportuária) do Airports Council International (ACI). O programa de saúde foi elaborado para ajudar a garantir ao público que viaja que as instalações do aeroporto permanecem seguras e que estão sendo tomadas precauções para reduzir qualquer risco à saúde. Em fevereiro de 2022 o RIOgaleão apresentou às autoridades federais o pedido de relicitação da concessão aeroportuária, conforme previsto na Lei nº 13.448 de 5 de junho de 2017. Uma vez aprovado, seguindo a legislação vigente, uma outra concessionária ficará definida em novo leilão que será lançado pelo governo federal. Até o final desse processo, o RIOgaleão permanecerá responsável pela operação do aeroporto. A Changi Airport International (CAI) detém 51% da Concessionária Aeroporto Rio de Janeiro, empresa gestora do Aeroporto Internacional Tom Jobim. Os 49% restantes são detidos pela Infraero. O RIOgaleão foi reconhecido pela Aviação + Brasil como um dos aeroportos mais acessíveis do Brasil. O prêmio foi concedido na última segunda, dia 28 de março, por iniciativa do Ministério da Infraestrutura (MInfra) e da Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero). O processo de acessibilidade da aviação civil foi implementado, recentemente, pela Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), órgão ligado ao Ministério da Infraestrutura. O objetivo foi identificar os principais fatores que dificultam ou impedem as pessoas com deficiência de utilizar o transporte aéreo. O Aeroporto Internacional Tom Jobim foi avaliado nos dias 10 e 11 de janeiro deste ano, e se destacou como o mais acessível na categoria de aeroportos com mais de 100 mil m². O terminal oferece aos viajantes elevadores e banheiros de fácil acesso, calçadas rebaixadas e rampas que auxiliam no processo de embarque e desembarque, além de balcões de check-in adaptados e piso tátil, que tem a função de guiar as pessoas por meio de uma linha contínua, orientando o trajeto correto. O prêmio é resultado de um trabalho árduo da equipe do RIOgaleão, que atua de forma estratégica para atender a todos os viajantes de forma segura e eficaz. A ação da concessionária está pautada em quatro pilares: (1) Comunicação, na forma como as informações são transmitidas aos viajantes; (2) Deslocamento, que oferece aos usuários a possibilidade de se deslocarem com mais agilidade pelo terminal; (3) Uso, em como as instalações foram pensadas para atender às pessoas com deficiência; e (4) Gestão, que consiste em treinar os profissionais do aeroporto para a prestação de um atendimento com excelência. Fonte: Infraero e RioGaleão (editado por Aviação Brasil). Estatísticas – Aviação Brasil

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