A Boeing anunciou um novo conceito de design de winglet para o 737 MAX. O componente aerodinâmico, que fica posicionado na extremidade livre da asa da aeronave diminui o arrasto induzido, o que irá fornecer aos clientes do MAX até 1,5% de redução na queima de combustível, além dos 10 a 12% de redução já oferecidos com a nova variante do motor.
“O winglet de tecnologia avançada demonstra o esforço contínuo da Boeing em melhorar o consumo de combustível e o ganho correspondente que o cliente obtém. Com esta tecnologia e outras que estão sendo incorporadas ao MAX, vamos estender nossa liderança”, afirma Jim Albaugh, presidente e CEO da Boeing Commercial Airplanes. “Ao incluir essa tecnologia na concepção do 737 MAX, nossos clientes terão ainda mais vantagem no ambiente volátil em que se encontram hoje os preços dos combustíveis.”
Comparado com as tecnologias atuais na fabricação de asas, que fornecem até 4% de vantagem na queima de combustível em longas distâncias, o winglet de tecnologia avançada proporciona uma melhoria de queima total de combustível de até 5,5% nesse mesmo tipo de rota.
“O conceito é mais eficiente do que qualquer outro dispositivo de asa no mercado de aviões de corredor único, pois o aumento da extensão efetiva da asa é exclusivamente equilibrado entre as partes superior e inferior do winglet”, explica Michael Teal, engenheiro chefe do projeto 737 MAX.
Engenheiros aerodinâmicos da Boeing utilizaram avançados estudos computacionais de dinâmica de fluidos para combinar tecnologia de ponta-rastelo com um winglet de penas duplas para o tratamento das asas do 737 MAX. O winglet de tecnologia avançada se encaixa dentro das restrições de hoje em relação aos portões de aeroportos, diminuindo o vão e reduzindo o arrasto. Os testes contínuos do 737 MAX no túnel de vento provaram a eficiência do novo conceito no avião.
O componente de design foi incorporado ao projeto do 737 MAX e aos planos do sistema de produção. “Nós avaliamos o risco e entendemos como tirar proveito desta nova tecnologia no MAX dentro de nossa programação atual”, afima Teal. “Isso nos coloca no caminho certo para entregar importante economia de combustível para nossos clientes em 2017.”
As companhias aéreas que operarem o 737 MAX agora irão obter 18% de melhora na queima de combustível por assento em relação ao modelo atual do A320. Dependendo do alcance, os operadores do MAX perceberão ainda mais redução.
“Adicionando o winglet de tecnologia avançada para o 737 MAX vamos de encontro ao nosso objetivo de entregar cada vez mais valor aos nossos clientes, dentro do prazo, ao longo da vida do programa 737”, afima Beverly Wyse, vice-presidente e gerente geral do programa 737.
Até o momento, o 737 MAX tem mais de mil pedidos e compromissos de 16 clientes no mundo inteiro.