Conheça a frota do Grupo Latam consolidada por empresa e sua projeção

Aviação Brasil realizou um trabalho de intensa pesquisa para consolidar entre as empresas o real status de cada uma e suas projeções.

Foto: Alexandre Barros

O Grupo Latam Airlines é formado por onze empresas aéreas de oito países. São empresas focadas em transporte de passageiros e carga aérea.

Pela Argentina temos a Latam Airlines Argentina; do Brasil a Latam Airlines Brasil e a Latam Cargo Brasil (ex Absa Cargo); do Chile temos a Latam Airlines Chile e a Latam Cargo Chile; da Colômbia temos a Latam Airlines Colombia e a Latam Cargo Colombia; do Equador a Latam Airlines Ecuador; do México a Latam Cargo Mexico; do Paraguai a Latam Airlines Paraguay e do Peru a Latam Airlines Peru.

A frota do Grupo está composta por 12 modelos de aeronaves, que são os Airbus A319, Airbus A320, Airbus A320Neo, Airbus A321, Airbus A330-200, Airbus A350-900, Boeing 767-300ER, Boeing 767-300ER Cargo, Boeing 777-200ER, Boeing 777-300ER, Boeing 787-8 e Boeing 787-9.

O Grupo irá incorporar outros dois modelos em breve, o Airbus A321Neo e o Airbus A350-1000.

Hoje, entre todas as empresas, o grupo Latam possui 326 aeronaves além de 8 aeronaves que estão subarrendadas, sendo 5 Airbus A320-200, 3 Airbus A350-900 e 1 Boeing 767-300 Cargueiro.

A Latam continua a arrendar um Airbus A330 com a companhia aérea espanhola Wamos e um Boeing 777-200 com a Boeing Capital para mitigar o impacto do programa de manutenção de motores Trent 1000 da Rolls Royce na disponibilidade do Boeing 787.

Os compromissos de frota para 2019 totalizam US$ 1.197 milhões, com aproximadamente US$ 676 milhões em despesas de capital. Até o momento, a Latam financiou com sucesso todas as suas entregas de 2019 com uma combinação de financiamento de Sale & Leaseback e JOLCO, composta pelas uma dívida garantida sênior e capital japonês.

Para 2020, os compromissos de frota previstos totalizam US$ 708 milhões. A empresa está constantemente trabalhando para ajustar a sua frota ao ambiente atual de demanda, para otimizar a sua utilização e, assim, maximizar a lucratividade.

A frota atual de cada empresa do Grupo Latam pode ser pesquisada neste link, que o levará a página dedicada a informações atualizadas das frotas das companhias aéreas que operam no Brasil, de forma regular e não regular.

O que vamos mostrar agora é o cenário atual e quais as perspectivas* para a frota do Grupo ao final de 2019, 2020 e 2021.

Cenário Atual

O Grupo opera 325 aeronaves, distribuídas da seguinte forma:

  • Latam Airlines Argentina – 15 aeronaves, sendo 13 Airbus A320-200 e 2 Boeing 767-300ER;
  • Latam Airlines Brasil – 149 aeronaves, sendo 22 Airbus A319, 62 Airbus A320-200, 4 Airbus A320Neo, 31 Airbus A321-200, 7 Airbus A350-941, 13 Boeing 767-300ER e 10 Boeing 777-300ER;
  • Latam Airlines Chile – 106 aeronaves, sendo 1 Airbus A319, 37 Airbus A320-200, 5 Airbus A320Neo, 18 Airbus A321-200, 1 Airbus A330-200, 19 Boeing 767-300ER, 1 Boeing 777-200ER, 10 Boeing 787-8 e 14 Boeing 787-9;
  • Latam Airlines Colombia – 16 aeronaves, sendo 10 Airbus A319 e 6 Airbus A320-200;
  • Latam Airlines Ecuador – 4 aeronaves, sendo todas do modelo A319;
  • Latam Airlines Paraguay – 3 aeronaves, sendo todas do modelo A320-200;
  • Latam Airlines Peru – 21 aeronaves, sendo 9 Airbus A319 e 12 Airbus A320-200;
  • Latam Cargo Brasil – 3 aeronaves, sendo todas do modelo Boeing 767-300ERF;
  • Latam Cargo Chile – 5 aeronaves, sendo todas do modelo Boeing 767-300ERF;
  • Latam Cargo Colombia – 2 aeronaves, sendo todas do modelo Boeing 767-300ERF;
  • Latam Cargo Mexico – 1 aeronave, sendo ela do modelo Boeing 767-300ERF

Final de 2019

O Grupo deve fechar com 328 aeronaves, e isto inclui a saída de 1 Airbus A320-200 e três Boeing 767-300ER, e a chegada de quatro Airbus A320Neo (1 para a Latam Brasil e 3 para a Latam Chile), um Airbus A350-941 (Latam Brasil), dois Airbus A350-1041 (Latam Brasil) e dois Boeing 767-300ER Cargo (Latam Cargo Chile).

  • Latam Airlines Argentina – 15 aeronaves, sendo 13 Airbus A320-200 e 2 Boeing 767-300ER;
  • Latam Airlines Brasil – 153 aeronaves, sendo 22 Airbus A319, 62 Airbus A320-200, 5 Airbus A320Neo, 31 Airbus A321-200, 8 Airbus A350-941, 2 Airbus A350-1041, 13 Boeing 767-300ER e 10 Boeing 777-300ER;
  • Latam Airlines Chile – 105 aeronaves, sendo 1 Airbus A319, 36 Airbus A320-200, 8 Airbus A320Neo, 18 Airbus A321-200, 16 Boeing 767-300ER, 10 Boeing 787-8 e 16 Boeing 787-9;
  • Latam Airlines Colombia – 16 aeronaves, sendo 10 Airbus A319 e 6 Airbus A320-200;
  • Latam Airlines Ecuador – 4 aeronaves, sendo todas do modelo A319;
  • Latam Airlines Paraguay – 3 aeronaves, sendo todas do modelo A320-200;
  • Latam Airlines Peru – 21 aeronaves, sendo 9 Airbus A319 e 12 Airbus A320-200;
  • Latam Cargo Brasil – 3 aeronaves, sendo todas do modelo Boeing 767-300ERF;
  • Latam Cargo Chile – 5 aeronaves, sendo todas do modelo Boeing 767-300ERF;
  • Latam Cargo Colombia – 2 aeronaves, sendo todas do modelo Boeing 767-300ERF;
  • Latam Cargo Mexico – 1 aeronave, sendo ela do modelo Boeing 767-300ERF

Final de 2020

O Grupo deve fechar com 330 aeronaves e terá a retirada de 5 Airbus A319 (Latam Brasil e Chile), 4 Airbus A320-200 (Latam Chile) e 2 Boeing 767-300ER (Latam Brasil). Serão incorporados 5 Airbus A320Neo (Latam Brasil e Chile), 4 Airbus A321Neo (Latam Chile), 2 Airbus A350-941 (Latam Brasil) e 2 Boeing 787-9 (Latam Chile, distribuídas da seguinte forma:

  • Latam Airlines Argentina – 15 aeronaves, sendo 13 Airbus A320-200 e 2 Boeing 767-300ER;
  • Latam Airlines Brasil – 153 aeronaves, sendo 18 Airbus A319, 62 Airbus A320-200, 9 Airbus A320Neo, 31 Airbus A321-200, 10 Airbus A350-941, 2 Airbus A350-1041, 11 Boeing 767-300ER e 10 Boeing 777-300ER;
  • Latam Airlines Chile – 107 aeronaves, sendo 32 Airbus A320-200, 9 Airbus A320Neo, 18 Airbus A321-200, 4 Airbus A321Neo, 16 Boeing 767-300ER, 10 Boeing 787-8 e 18 Boeing 787-9;
  • Latam Airlines Colombia – 16 aeronaves, sendo 10 Airbus A319 e 6 Airbus A320-200;
  • Latam Airlines Ecuador – 4 aeronaves, sendo todas do modelo A319;
  • Latam Airlines Paraguay – 3 aeronaves, sendo todas do modelo A320-200;
  • Latam Airlines Peru – 21 aeronaves, sendo 9 Airbus A319 e 12 Airbus A320-200;
  • Latam Cargo Brasil – 3 aeronaves, sendo todas do modelo Boeing 767-300ERF;
  • Latam Cargo Chile – 5 aeronaves, sendo todas do modelo Boeing 767-300ERF;
  • Latam Cargo Colombia – 2 aeronaves, sendo todas do modelo Boeing 767-300ERF;
  • Latam Cargo Mexico – 1 aeronave, sendo ela do modelo Boeing 767-300ERF

Final de 2021

O Grupo deve fechar com 335 aeronaves e terá a retirada de 10 Airbus A320-200 (Latam Brasil e Chile) e 1 Boeing 767-300ER (Latam Brasil). Chegarão 6 Airbus A320Neo (Latam Brasil e Chile), 5 Airbus A321Neo (Latam Brasil e Chile), 3 Airbus A350-941 (Latam Brasil) e 2 Boeing 787-9 (Latam Chile) distribuídos da seguinte forma:

  • Latam Airlines Argentina – 15 aeronaves, sendo 13 Airbus A320-200 e 2 Boeing 767-300ER;
  • Latam Airlines Brasil – 155 aeronaves, sendo 18 Airbus A319, 57 Airbus A320-200, 13 Airbus A320Neo, 31 Airbus A321-200, 1 Airbus A321Neo, 13 Airbus A350-941, 2 Airbus A350-1041, 10 Boeing 767-300ER e 10 Boeing 777-300ER;
  • Latam Airlines Chile – 110 aeronaves, sendo 27 Airbus A320-200, 11 Airbus A320Neo, 18 Airbus A321-200, 8 Airbus A321Neo, 16 Boeing 767-300ER, 10 Boeing 787-8 e 20 Boeing 787-9;
  • Latam Airlines Colombia – 16 aeronaves, sendo 10 Airbus A319 e 6 Airbus A320-200;
  • Latam Airlines Ecuador – 4 aeronaves, sendo todas do modelo A319;
  • Latam Airlines Paraguay – 3 aeronaves, sendo todas do modelo A320-200;
  • Latam Airlines Peru – 21 aeronaves, sendo 9 Airbus A319 e 12 Airbus A320-200;
  • Latam Cargo Brasil – 3 aeronaves, sendo todas do modelo Boeing 767-300ERF;
  • Latam Cargo Chile – 5 aeronaves, sendo todas do modelo Boeing 767-300ERF;
  • Latam Cargo Colombia – 2 aeronaves, sendo todas do modelo Boeing 767-300ERF;
  • Latam Cargo Mexico – 1 aeronave, sendo ela do modelo Boeing 767-300ERF

Decisão na Argentina favorece a Latam

Em uma decisão que marca um ponto de virada histórico e positivo na aviação na Argentina, a Administração Nacional de Aviação Civil (ANAC) daquele país aprovou a troca de aviões com o Chile, após assinar um memorando para a operação de vigilância de segurança com a Direção Geral de Aviação Civil do Chile (DGAC). Como resultado, os operadores aéreos argentinos podem exigir e usar aviões chilenos (CC-), permitindo-lhes aumentar e renovar sua frota, além de gerar maior eficiência em suas operações.

Até antes da autorização, os regulamentos aeronáuticos argentinos exigiam que todos os operadores com um Certificado de Operação de Serviços Aéreos (CESA) – equivalente ao COA – operassem com equipamentos registrados na Argentina (LV-), atendendo apenas rotas no país ou que conecte isto com terceiros.

O chamado intercâmbio tinha sido exigido pela Latam desde sua entrada no país, mas nas últimas semanas havia expressado a necessidade de ter essa medida urgentemente diante do requerimento da Administração Federal de Aviação (FAA) que exige que todos os operadores aéreos atualizem os equipamentos de navegação e comunicação de suas aeronaves mais antigas antes de 2020. A autoridade aérea dos EUA refere-se a todas as aeronaves que operam em seu território devem ter equipamentos ADS-B instalados, equipamentos que forneçam maior precisão da posição da aeronave no ar e no solo, permitindo um maior conhecimento da aeronave – e a situação no ambiente – para controladores de tráfego aéreo e pilotos.

Como reflexo imediato da decisão da autoridade argentina, a Latam informou que modernizará a frota de Boeing 767-300ER daquela subsidiária, que não possui o equipamento, e que é utilizada na rota Buenos Aires (EZE) – Miami, mantendo a tripulação 100% argentina conforme exigido pela regulamentação. A renovação dessas aeronaves é avaliada em um investimento inicial de US$ 72 milhões de dólares.

*as perspectivas de frota foram analisadas pelo Portal Aviação Brasil com base nas encomendas realizadas, aeronaves subarrendadas, renovação da frota e capacidade operacional. Foi base da análise o plano de frota do Grupo Latam e a distribuição da frota atual do Grupo, publicado no Portal Aviação Brasil. Não nos responsabilizamos por pequenas alterações e ou modificações que possam ser realizadas pelo grupo, pois trata-se somente de uma nota de perspectiva operacional.

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