A Embraer apresenta, hoje, durante o Zhuhai Airshow, a 13ª Exposição Internacional de Aviação Aeroespacial da China, seu mais recente estudo de perspectivas para esse mercado no país. O relatório prevê novas entregas de aeronaves nos próximos 20 anos com base na demanda de passageiros por viagens aéreas na era pós-pandemia.
A Embraer tem uma previsão de que quase 1,5 mil novas aeronaves, na categoria de até 150 assentos, serão necessárias na região até 2040. Entre essas entregas, 77% devem atender à expansão do mercado e 23% substituirão aeronaves.
“Durante a pandemia, aeronaves de pequeno e médio porte, assim como voos regionais, foram fundamentais na rápida recuperação da conectividade na China. Nossos E-Jets foram um dos primeiros modelos de aeronaves a restaurar frequências nas malhas aéreas das empresas. Na era pós-pandemia, construir um sistema de transporte aéreo mais eficiente é de vital importância. O mercado exige um perfil de frota mais equilibrado e uma estrutura de rotas para atender mais mercados secundários. Por isso, acreditamos que, nos próximos 20 anos, aeronaves com até 150 assentos irão liberar todo o seu potencial”, disse Guo Qing, Diretor-Executivo e Vice-Presidente de Aviação Comercial da Embraer China.
O governo chinês anunciou recentemente uma série de ações para o desenvolvimento de infraestrutura que inclui cerca de 200 novos aeroportos para incentivar e promover a realocação industrial. A importância das aeronaves regionais continua aumentando após a Covid-19, desempenhando um papel fundamental no lançamento de novos serviços para esses aeroportos e no crescimento da demanda.
Atualmente, há 91 E-Jets em operação na China, voando por 550 rotas, conectando 150 cidades domésticas e no exterior. Essas aeronaves transportam cerca de 20 milhões de passageiros por ano, interligando rotas regionais e principais em todas a diferentes regiões da China.
“A receita medida em número de passageiros por quilômetros (RPK) na aviação civil chinesa deverá crescer a uma taxa média de 4,7% ao longo da próxima década, sinalizando a liderança do país na recuperação da aviação. Acreditamos que futuramente o mercado chinês de aviação será o maior do mundo. A Embraer construiu uma forte e positiva presença nessa região, fornecendo uma base sólida para o nosso jato mais avançado, o E2”, afirmou Arjan Meijer, Presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial.
O estudo de mercado que será apresentado hoje, em uma coletiva de imprensa no Zhuhai Airshow, também inclui novos dados sobre as forças motrizes que influenciarão a forma de crescimento do mercado na China.
No estande da Embraer em Zhuhai, o público terá uma experiência única para conhecer a cabine de pilotagem do E2 por meio de realidade virtual. O espaço da companhia na feira também exibirá a família de aeronaves E-Jets da empresa, incluindo o E2, a aeronave de corredor único mais silenciosa e eficiente do segmento.
À medida que a China se compromete a acelerar a redução de emissões para alcançar a neutralidade de carbono até 2060, a autoridade de aviação civil chinesa também passa a valorizar o desafio ambiental que a indústria enfrenta e propõe uma série de iniciativas políticas, incluindo a introdução de aeronaves de nova geração para melhorar a eficiência. Com relação ao consumo de combustível, o E2 é 25,4% mais eficiente por assento e até 10% mais eficiente do que seus concorrentes, posicionando-o de forma efetiva para responder aos atuais desafios ambientais e contribuindo de forma concreta para alcançar a meta do país.
A Embraer anunciou, recentemente, sua ambiciosa meta de alcançar operações neutras em carbono até 2040 e apoio à meta da indústria da aviação de emissões líquidas zero de carbono até 2050.
“A sustentabilidade é uma prioridade máxima na Embraer em todos os sentidos. Especialmente, quando se trata do design de novos produtos. Mais do que ser uma aeronave mais eficiente, nossa família de jatos E2 também é a mais silenciosa e ecologicamente amigável disponível hoje no mercado”, acrescentou Guo Qing.
Os E-Jet E2s têm motores Pratt & Whitney PW1900G, novas asas projetadas sob medida, além de inovações aerodinâmicas e comandos de voo fly-by-wire de última geração, que, juntos, reduzem o consumo de combustível e as emissões. As emissões de carbono do E2 são 30% menores que as de primeira geração dos E-Jets. Isso equivale a uma redução de 3.700 quilos de CO2 por voo e de 1 milhão de toneladas de CO2 em 10 anos para uma frota de 10 aeronaves.
Além da redução significativa nas emissões e nos níveis de ruído dos produtos atuais, a promoção de tecnologias disruptivas sustentáveis, como eletrificação, híbrido, combustível sustentável de aviação (SAF) e demais alternativas energéticas inovadoras, fazem parte do plano estratégico da Embraer para reduzir o impacto no planeta.