Entenda como ficou o mercado doméstico de transporte aéreo em 2021, com dados, mapa de rotas e participação de mercado

Foto: Alexandre Barros

O ano de 2021 foi o início da recuperação do mercado aéreo doméstico no Brasil. Foram transportados 63.829.962 passageiros, um crescimento de 38,27% se comparado a 2020, mas ainda com 35,78% de queda se comparado a 2019, antes da pandemia, onde foram transportados 99.391.803 passageiros.

Basicamente o ano foi marcado de expectativas e frustrações. Expectativas e frustração com a mesma empresa, no caso da ITA – Itapemirim Transportes Aéreos, mas as demais somente na expectativa de diminuir o tamanho do prejuízo causado pela pandemia no caixa das empresas.

O setor se divide entre três grandes empresas, a Azul, a Latam e Gol, com a VoePass, MAP e Azul Conecta atendendo rotas menores, regionais ou interligando aeroportos maiores com cidades de médio e pequeno porte.

Dados adicionais clique no nome das empresas e matérias em negrito.

A Azul Linhas Aéreas assumiu a liderança do mercado em 2021 passando de 31,25%, na terceira posição, para 36,72%. As cinco cidades que mais embarcam passageiros da companhia são Campinas, Recife, Belo Horizonte (Confins), Rio de Janeiro (Santos Dumont) e Porto Alegre.

A Latam Brasil permaneceu em segundo lugar, ficando estável com sua participação de mercado. Os cinco mercado que mais embarcam passageiros da Latam Brasil são São Paulo (GRU Airport), Brasília, São Paulo (Congonhas), Rio de Janeiro (Santos Dumont) e Porto Alegre.

A Gol perdeu o posto de líder do setor caindo para o terceiro posto em 2021. A Gol possuía 35,98% do mercado doméstico em 2020 e terminou com 30,13% em 2021. Os cinco mercado que mais embarcam passageiros da Gol são São Paulo (GRU Airport), Brasília, São Paulo (Congonhas), Salvador e Rio de Janeiro (Galeão).

A VoePass manteve-se estável em 2021, com 0,66% contra 0,67% de 2020. Os cinco aeroportos que mais embarcam passageiros da VoePass são Salvador, Ribeirão Preto, Brasília, Porto Seguro e São Paulo (Congonhas).

Para finalizar a Itapemirim, que pelo Business Plan, tinha tudo para ser uma empresa que acirraria o modelo de transporte aéreo no Brasil, mas que sobreviveu pouco. A empresa decolou no dia 29 de junho, de Guarulhos para Brasília, e pousou suas operações em 17 de dezembro de 2021. Neste curto período transportou 413.299 passageiros domésticos, respondendo por 0,65% do mercado. O projeto era ousado, interligaria pequenas cidades através do modal rodoviário do Grupo com pequenos aeroportos. Aeronaves menores fariam uma ligação parecida a que a Azul Conecta realiza com a Azul Linhas Aéreas. A frota recebeu aeronaves modelo Airbus A320 e A319, este último para operação na Ponte Aérea Rio – São Paulo. O máximo que conseguiu foram algumas operações de Congonhas para o Galeão. Existia intenção de operação para o exterior, mas o máximo que houve foi o fretamento de algumas aeronaves do Rio, Campinas e São Paulo para transportar torcedores de Palmeiras e Flamengo para a Final da Libertadores da América, em Montevidéu, jogo que ocorreu em 27 de novembro. Mas isso, já era o desespero para gerar caixa para a companhia aérea.

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