Entre os dias 14 e 17 de julho, a cidade de São José dos Campos (SP) direciona sua atenção aos céus e sedia a 14ª edição da Expo Aero Brasil, um dos destaques da aeronáutica na América Latina. O evento será realizado pelo terceiro ano consecutivo na cidade, que abriga o maior complexo latino-americano com empresas ligadas à aviação e seus sistemas e é considerada um dos quatro mais importantes clusters aeroespaciais do mundo.
Além da exposição e comercialização de aeronaves, equipamentos, serviços e shows aéreos, a EAB 2011 trará presenças nacionais e internacionais e discutirá temas imprescindíveis para o contexto atual do Brasil, que já vem redefinindo sua estrutura aeroportuária para receber a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
O evento será realizado no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) de SJC e é direcionado aos profissionais, aos amantes de aviação e àqueles que desejam conhecer um pouco mais do setor que representa um dos pilares da nossa economia.
“Nosso país é um dos cinco maiores do mundo no mercado aeroespacial – que engloba a produção de aeronaves e equipamentos, o desenvolvimento de tecnologias, a formação de profissionais e a gestão da estrutura aérea do Brasil. Ocupamos, ainda, a segunda posição em frota de aeronaves, helicópteros, em número de aeroportos e atualmente somos referência mundial no mercado aeroespacial”, enumera o Cmte. Décio Corrêa, presidente da EAB.
Anualmente, o setor aeroespacial brasileiro fatura cerca de US$ 20 bilhões e emprega, direta e indiretamente, um milhão de pessoas altamente qualificadas. A tendência é que os números aumentem com a proximidade dos eventos esportivos que o país irá receber. “É necessário que cresçamos 50% em relação ao que a nossa infraestrutura aeroportuária apresenta hoje. Isto significa, por exemplo, que precisamos atingir a marca de 230 milhões de passageiros por ano até 2014”, completa o Cmte. Décio. Em 2010, foram 61 milhões de passageiros.
Este ano, espera-se levar de 35 a 50 mil pessoas à EAB 2011 e ultrapassar os US$ 35 milhões em expectativa de negócios em relação à edição anterior. “O Brasil é um país de proporções continentais e só é possível sustentá-lo economicamente com o uso de aviões. E como nação forte no setor aeronáutico, temos uma feira que cresce a cada ano e vem se tornando referência entre as maiores do mundo”, completa o Cmte.