A Fedex opera de Campinas (Viracopos) para Memphis (USA) com aeronaves Boeing 767-300ERF, que substituíram os McDonnell Douglas MD-11F. Antigamente um Boeing 727-200 ligava cinco vezes por semana Viracopos a Buenos Aires, rota que teve inclusive a operação de um Fokker 27, que realizava pouso em Porto Alegre, antes de prosseguir para a capital argentina.
A Federal Express foi fundada em 1971 e teve início de operações em 1973 operando com uma frota de 60 Dassault Falcon 20. Para as entregas de carga a empresa passou a utilizar os Boeing 727, 747 e Douglas DC-10.
Em 1989 a empresa comprou a Flying Tigers e passou a utilizar uma grande frota de Douglas DC-8-63F e Boeing 747-200. Com isso, em agosto de 1989, a Federal Express começou a operar no Brasil. A aeronave utilizada era o Douglas DC-10-30, cinco vezes por semana, sendo o voo New York – Miami – Manaus – Buenos Aires – Campinas – Rio de Janeiro, três vezes e New York – Miami – Manaus – Campinas – Rio de Janeiro, duas vezes.
Em 1991, com a Guerra do Golfo, a Fedex trocou a aeronave Douglas DC-10-30 por Boeing 727-200 nas rotas da América do Sul, pois os DC-10 estavam realizando serviços de transporte para a USAF. Em 1992 a rota operada era Memphis – Miami – Caracas – Manaus – Campinas – Buenos Aires. O voo passou a ser feito novamente com Douglas DC-10-30F em 1994. Em 1997 eram nove voos semanais nas rotas Memphis – Campinas e Campinas – Buenos Aires e Santiago do Chile com um Boeing 727-200F. Em meados de 90 a empresa passou a adotar o nome de Fedex e os Airbus A300 e A310 aposentaram da frota os Boeing 747. Em 2001 a Fedex passou a operar seis voos Memphis – Campinas em uma década onde o transporte de carga do Brasil para os Estados Unidos cresceu substancialmente e igualmente sua concorrência.
Abaixo os números de carga transportada de e para o Brasil nos últimos cinco anos
Desde 2011, quando transportou 34.131.085 quilos de carga na rota Brasil – exterior – Brasil, a Fedex vem apresentando números consecutivos de queda no transporte de cargas para o nosso país. Cenário macroeconômico e concorrência são pontos chaves desses números e agora a pandemia de Covid-19.
A entrada do Boeing 767 na rota ajudou na redução de custos, visto que é uma aeronave mais econômica que o MD-11.
Os números a seguir mostram o efeito pandemia de Covid-19 no tráfego da Fedex em 2020 e 2021 para o Brasil. O ano de 2020 apresentou um aumento de 46,71% no volume de carga com a pandemia, e o volume transportado em 2021, até setembro, aponta para nova alta, visto que nos nove primeiros meses a queda foi de 7% referente os doze meses de 2020.