O Governador João Doria, ao lado do Secretário de Turismo, Vinicius Lummertz, e do Presidente da Gol Linhas Aéreas, Paulo Kakinoff, anunciou nesta quarta-feira (21), no Palácio dos Bandeirantes, iniciativa inédita da companhia no país.
A partir de hoje, os passageiros que quiserem fazer uma parada intermediária, sendo São Paulo o ponto de conexão entre os voos, poderão permanecer aqui no Estado, sem custo adicional, por até duas noites.
“Estamos dando continuidade ao programa ‘São Paulo Pra Todos’. Hoje, nós vamos lançar o serviço de stopover da Gol nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Viracopos. Esse é um programa inédito no Brasil. É uma forma de incentivar o turismo, aumentar a geração de receita para a capital e Estado, colocando o Brasil e São Paulo no contexto internacional”, declarou o Governador.
Segundo Lummertz, o stopover é uma forma de criar incentivos, não cobrando valor adicional sobre as passagens aéreas de quem quiser ficar na região por mais dias, inclusive para que tenha a chance de conhecer outros destinos no Estado.
“Temos como propósito ser a primeira para todos e com isso nos orgulhamos de sermos a maior Companhia de aviação do mercado brasileiro e aquela que democratizou a viagem aérea no País. Estar ao lado do Governo de São Paulo nessa iniciativa inédita também reforça nosso objetivo de proporcionar o melhor serviço e experiência para nossos Clientes”, afirma Kakinoff.
Regras do Stopover
· Válido para reservas envolvendo voos domésticos ou internacionais operados pela Gol Linhas Aéreas;
· Serviço disponível nos canais de venda da companhia;
· No ponto de stopover, será permitido envolver somente um aeroporto. Portanto, se o passageiro desembarcar em Congonhas, deverá prosseguir a viagem reembarcando pelo mesmo aeroporto;
· Será permitido apenas um stopover, na ida ou na volta, por passageiro e por reserva;
· Tempo mínimo: a parada tem de durar pelo menos 12 horas e o cliente deve pernoitar na cidade, embarcando no dia seguinte;
· Tempo máximo: duas noites, a partir do momento de desembarque no aeroporto de conexão.
São Paulo Pra Todos
Lançado em 5 de fevereiro deste ano, o programa ‘São Paulo Pra Todos’ reduziu a alíquota do ICMS que incide sobre o querosene de aviação em São Paulo (QAV), de 25% para 12%. Essa é reivindicação antiga das companhias aéreas. Segundo estudos do setor, o preço do combustível representa em torno de 40% do custo operacional total das empresas. Com a redução do ICMS cobrado sobre o combustível aéreo, o Governo de São Paulo pediu contrapartidas para aumentar o fluxo de pousos e decolagens dentro do Estado, principalmente em cidades que ainda não eram atendidas por linhas comerciais regulares.
O regulamento prevê ainda que as empresas operem voos para novas cidades paulistas e elevem para pelo menos 490 o número de partidas semanais no Estado de São Paulo, com destino a 38 municípios em 21 Estados.
Com a nova alíquota, a arrecadação prevista para 2019 sobre a comercialização de querosene aéreo cairá de R$ 627 milhões para R$ 422 milhões, mas a compensação total – direta, indireta, induzida e catalisada – representa uma previsão de ao menos R$ 316 milhões. A estimativa é que 59 mil empregos sejam gerados nos próximos 18 meses a partir da desoneração, com previsão de R$ 1,4 bilhão em salários anualmente.