Há pelo menos dois anos, boa parte dos clientes da Azul, usufrui de um sistema de Wi-Fi grátis a bordo, o que é considerado um marco na aviação comercial. O que poucos sabem é que, por trás da tecnologia que permite o melhor serviço de entretenimento, há um grande investimento da Azul em tecnologia e desenvolvimento da mão de obra brasileira realizados no Hangar da empresa, que completou três anos neste mês de março.
O hangar fica localizado em uma área de 35 mil m² em Campinas e foi criado com capacidade para atender duas aeronaves widebody ou oito narrowbody simultaneamente em heavy maintenance. Hoje tem capacidade produtiva para atender 3 linhas de heavy maintenance, uma linha para modificações e duas linhas de paradas especiais. Além de receber aeronaves para manutenção, o complexo conta com espaços como um pátio de manobras, áreas de abastecimento e lavagem de aeronaves, além de 13 oficinas, entre elas a de motores, baterias, oxigênio e equipamento de emergência, criadas ao longo destes três anos.
No início da operação em 2020, o hangar de Viracopos foi utilizado para a preservação da frota, em função da crise decorrente da pandemia causada pelo novo coronavírus. Mas com o hangar, foi possível sustentar a retomada da operação. Com a retomada, o complexo se tornou referência em produtividade nas tarefas de manutenção. Já foram realizados 71 heavy checks, que são as manutenção pesadas com maior complexidade, e 1306 paradas especiais e minor checks. Chama atenção também os números das oficinas. Neste período foram liberadas da oficina de rodas e freios mais de 13.500 rodas e 780 freios.