Rota Brasil – África do Sul

Saiba o market-share da rota em passageiros transportados e carga aérea, a quantidade de passageiros e carga embarcados e por qual companhia aérea, com números de 2018 e os números dos cinco primeiros meses de 2019, além dos voos vigentes.

Com doze voos semanais operados pelas empresas Latam Airlines Brasil e South African Airways, a rota Brasil – África do Sul já tem 49 anos de operação. Tudo começou em 21 de junho de 1970 com a VARIG, que iniciou a rota ligando o Rio de Janeiro (Galeão) a Johannesburg, com escala técnica em Luanda, em Angola, operando com um Boeing 707.

Nove anos mais tarde foi a vez da South African Airways entrar na rota operando com o mesmo tipo de avião. A companhia operou, além do Boeing 707, com os Boeing 747 Special Performance, Boeing 747-200, Boeing 747-300, Airbus A340-300 e finalmente os Airbus A330-200 e A330-300.

De lá para cá a aviação se modernizou e o tráfego entre os dois países cresceu ainda mais. A Varig deixou de operar na rota no final dos anos 90 e retornou em 2004, porém, suspendeu no mesmo ano a linha. Em 2010 a TAM realizou diversos voos para Capetown e Johannesburg, em função da Copa do Mundo da África naquele ano. Em 2016, já como Latam Airlines Brasil, voltou a operar a rota São Paulo (Guarulhos) – Johannesburg, com um Boeing 767-300ER, fazendo competição com a South African Airways.

No quadro abaixo mostramos os números da rota originando no Brasil com destino à África do Sul, desde o ano 2000. Em 2018 o volume de passageiros transportados cresceu 0,64% e o de carga subiu 3,48%, sendo os melhores números históricos para a rota!

Em 2018 a distribuição de embarque por companhia aérea estava composta da seguinte maneira:

Abaixo os voos vigentes na rota

Os cinco primeiros meses de 2019 apresentaram a seguinte participação de mercado para passageiros

Os números da LATAM Airlines Brasil, nos cinco primeiros meses de 2019, já são 9,49% melhores que os números do mesmo período de 2018. Em compensação, os números da South African Airways apresentaram queda de 9,51% no mesmo período, o que demonstra um claro crescimento da companhia brasileira na rota, aliada a uma estratégia de preços, produto e trade, mesmo tendo apenas 5 voos semanais na rota contra 7 de sua concorrente.

O mesmo período apresentou a seguinte participação de mercado para carga aérea e bagagem

Esta não é uma rota com operação de voos exclusivamente cargueiros. A carga que se destina à África do Sul segue no porão das aeronaves que realizam voos regulares de passageiros, juntamente com as demais bagagens.

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