Chegou ao fim o leilão realizado pela ANAC para a 6ª rodada de concessões dos aeroportos. Haviam 3 lotes no leilão, o Sul, o Norte e o Central. Veja o resultado abaixo:
A seguir os aeroportos que fazem parte dos blocos e a empresa vencedora do leilão por bloco.
Bloco Sul:
O Bloco Sul reúne nove aeroportos localizados na região Sul do país que movimentaram juntos, em 2019, 12,4 milhões de passageiros. O principal ativo do bloco é o aeroporto de Curitiba (PR), em São José dos Pinhais, com movimentação anual de 6,56 milhões de passageiros, em 2019. Os demais aeroportos são Foz do Iguaçu (PR), Londrina (PR), Bacacheri (PR), Navegantes (SC), Joinville (SC), Pelotas (RS), Uruguaiana (RS) e Bagé (RS).
Vencido pela: Companhia de Participação em Concessões: R$ 2.128.000,00
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Aena: R$ 1.050.000.000,00
Infraestrutura Brasil Holding: R$ 300.000.000,00
Bloco Central:
O Bloco Central é formado pelos aeroportos de Goiânia (GO), Palmas (TO), Teresina (PI), São Luís (MA), Imperatriz (MA) e Petrolina (PE), que movimentaram, em 2019, 7,28 milhões de passageiros
Vencido pela: Companhia de Participação em Concessões: R$ 754.000.000,00
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Consórcio Central Airports: R$ 40.327.869,56
ACI do Brasil: R$ 9.787.878,99
A CCR então passa a ser responsável pela manutenção, exploração e ampliação dos 15 aeroportos pelo prazo de 30 anos.
“Estudamos muito esses projetos ao longo dos últimos anos e as propostas foram alinhadas com a nossa estratégia de crescimento qualificado e disciplina de capital. Essa mesma estratégia será adotada na agenda de investimentos que a companhia tem pela frente”, afirma Marco Cauduro, CEO do Grupo CCR.
“Estamos muito satisfeitos com essas conquistas. Um resultado que dará mais força à expansão do Grupo CCR em um modal em que já operamos com excelência no Brasil e no exterior. Manteremos o compromisso de seguir com gestão sustentável, eficiente e com visão de longo prazo em todos os ativos”, afirma Cristiane Gomes, presidente da Divisão CCR Aeroportos.
Bloco Norte:
Manaus/AM, Porto Velho/RO, Rio Branco/AC, Cruzeiro do Sul/AC, Tabatinga/AM, Tefé/AM e Boa Vista/RR
Vencido pela: Vinci Airports: R$ 420.000.000,00
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Corsorcio AeroBrasil: R$ 50.000.000,00
Após a conclusão da 6ª rodada de leilões realizada pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), a Vinci Airports conquistou a concessão, por 30 anos, de sete aeroportos da região Norte do Brasil: Manaus, Porto Velho, Rio Branco, Boa Vista, Cruzeiro do Sul, Tabatinga e Tefé.
Porta de entrada para a região amazônica e estados brasileiros vizinhos, esses aeroportos receberam 4,7 milhões de passageiros em 2019. Eles são essenciais para a abertura de uma vasta região de 3,8 milhões de km².
Além de assegurar a operação, manutenção e modernização dos terminais e pistas, a Vinci Airports irá transformar esses aeroportos em infraestruturas ecoeficientes:
Meta de zero emissões líquidas;
Instalação de fazendas fotovoltaicas;
Gestão da água e dos resíduos sólidos;
Implantação de laboratórios de diversidade;
Projetos para redução da pegada de carbono em parceria com ONGs locais;
Para alcançar esse feito, a Vinci Airports vai se basear na política ambiental bem-sucedida que vem implementando desde 2018 no Salvador Bahia Airport, no Nordeste do Brasil.
A Vinci Airports também pretende apoiar a recuperação da economia brasileira no pós-pandemia, desenvolvendo o tráfego de passageiros e as atividades cargueiras no Aeroporto Internacional de Manaus, 3° maior aeroporto de cargas do Brasil. Pilar do desenvolvimento econômico e comunitário da região amazônica, Manaus tem um papel estratégico na economia do país, particularmente pelo alto crescimento da indústria de eletrônicos.
A Vinci Airports, cuja rede global foi, por conseguinte, expandida para 52 aeroportos, fortalece sua presença nos países lusófonos e na América Latina, onde irá gerenciar 16 equipamentos, no Brasil, Chile, Costa Rica e República Dominicana.
“Nosso roteiro é claro: aeroportos verdes para o crescimento verde. Nessa região onde o transporte aéreo é essencial, a Vinci Airports tornará esses aeroportos mais resilientes e ecoeficientes, a fim de sustentar a recuperação econômica no Brasil, enquanto preserva o planeta. Estamos ansiosos para iniciar as operações, junto com as autoridades brasileiras e as comunidades locais”, declarou Nicolas Notebaert, CEO da Vinci Concessions e presidente da Vinci Airports.