United vai deixar alguns Boeing 777 no chão até o próximo ano

Foto: Alexandre Barros

Espera-se que a Administração Federal de Aviação (FAA) esteja considerando colocar novos requisitos de segurança para algumas aeronaves Boeing 777 alimentadas por motores Pratt & Whitney, depois que uma dessas unidades da United Airlines, em fevereiro passado, apresentou uma falha de voo e perdeu peças de motor sobre uma área residencial nos Estados Unidos. Os aviões da companhia aérea americana não voariam antes do próximo ano.

De acordo com o The Wall Street Journal, o regulador está considerando a possibilidade de ordenar uma inspeção adicional das lâminas do motor,bem como a realização de uma modificação, proposta pela Boeing, visando evitar que as tampas do motor quebrem caso uma lâmina de turbina seja danificada durante o voo.

Por sua vez, a FAA ainda não determinou quais medidas adicionais de segurança este jato pode exigir antes de retornar ao serviço. No entanto, em maio, a FAA ordenou à Boeing e à fabricante de motores Pratt & Whitney que reforçassem os motores PW4000 instalados na aeronave Boeing 777-200.

O incidente do United ocorreu em 20 de fevereiro, pouco depois de um Boeing 777-200 decolar de Denver, Colorado, para Honolulu, no Havaí. Após alguns minutos de voo, o avião apresentou uma falha no motor e várias partes dele caíram, impactando casas e ruas; não houve feridos no ar ou no chão.

A United é a maior operadora dessas aeronaves, com 52 unidades. Outras empresas que têm este modelo em suas frotas são as companhias aéreas japonesas All Nippon Airways e Japan Airlines, untamente com as companhias aéreas sul-coreanas Korean Air e Asiana.

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