Disponível nas versões Executiva e Shuttle, cada Legacy é entregue com um interior completo e personalizado, oferecendo um generoso volume de cabine de 39,9 m3 (1.410 pés cúbicos) com amplo espaço para trabalho e lazer.
O Legacy Executive incorpora modificações como a inclusão de winglets, reforços estruturais na fuselagem, tanques de combustível adicionais, um sistema de alimentação de combustível aperfeiçoado e motores mais potentes. Entre 2001 e 2002 a aeronave recebeu seu certificado de tipo das autoridades certificadoras brasileira, européia e norte-americana, o que lhe permite operar em qualquer lugar do mundo.
Com a mais espaçosa cabine da categoria (60% maior do que a de outros jatos executivos da classe “super midsize”) o Legacy Executive tem velocidade de cruzeiro de Mach 0,8, e alcance de até 6.019 km (3.250 milhas náuticas) com oito passageiros a bordo e reservas IFR NBAA. Este raio de ação, complementado por uma superior capacidade de carga, permite-lhe voar sem escalas de Nova York à Califórnia ou de Nova York a Londres a custos muito mais baixos que os da concorrência.
Até 16 passageiros podem ser acomodados confortavelmente nas três divisões da cabine, cuja altura chega a 1,80 m (6 pés). A iluminação natural das 22 janelas e o moderno sistema de luzes interiores enaltecem ainda mais a sensação de amplidão. Seu luxuoso interior inclui poltronas revestidas em couro, divã, aparador lateral, mesas individuais e de reunião, lavatório, cozinha, amplos guarda-roupas e armários, DVD, monitores de cristal líquido de 6,5″ e equipamentos de comunicação do tipo SatCom. O compartimento de bagagem com capacidade para 6,8 m3 (240 pés cúbicos) é um dos maiores do mercado, e a possibilidade de ser acessado durante o vôo, oferece ainda mais conveniência aos passageiros.
O Legacy Shuttle oferece diversas configurações. Enquanto a versão mais luxuosa transporta até 19 passageiros com o mesmo conforto de uma classe executiva, a versão Shuttle HC oferece acomodação confortável para até 37 pessoas em um interior no mesmo padrão das companhias aéreas, proporcionando aumento de produtividade para os passageiros. Além de tudo isso, o Shuttle oferece um compartimento de bagagem ainda maior, de 9,2 m3 (325 pés cúbicos).
Dois motores turbofan Rolls Royce AE 3007 ultra-silenciosos impulsionam a família Legacy, ambos controlados por FADECs (Full Authority Digital Engine Control) duplos , que otimizam a operação e reduzem o desgaste e o consumo de combustível, além de incorporar equipamentos de testes e sistemas de monitoração de tendências para agilizar a identificação e o reparo de falhas. Equipado com dois sistemas elétricos e dois hidráulicos independentes e segregados, o Legacy conta ainda com uma APU (Auxiliary Power Unit, unidade auxiliar de força) Hamilton Sundstrand, que gera energia para os demais sistemas e possibilita o condicionamento da cabine de passageiros, mantendo-a confortavelmente resfriada ou aquecida quando a aeronave é operada em aeroportos que não dispõem de infra-estrutura de apoio em terra.
O padrão dos aviônicos é o sistema integrado Honeywell Primus 1000. Esta instrumentação de vôo em estado-de-arte inclui cinco monitores coloridos com telas planas (dois PFDs, dois MFDs e um sistema EICAS) de 20,3 x 17,8 cm (8 x 7 pol.), controlados por dois computadores integrados. Também faz parte do conjunto de aviônicos do Executive rádios Primus II, um sistema de alerta para evitar colisões em vôo (TCAS), aviso de proximidade do solo (EGPWS), sistemas duplos de gerenciamento de vôo (FMS) com GPS (posicionamento global por satélite), sistemas duplos de referência inercial, radar meteorológico, comunicação via satélite e um piloto automático/diretor de vôo Categoria II. A maioria destes sistemas incorpora dispositivos de diagnóstico, um recurso que ajuda a reduzir o tempo gasto na solução de problemas. Além disso, o Legacy atende às normas de RVSM (Reduced Vertical Separation Minimums), requerida para operação na Europa e, em breve, nos Estados Unidos.
FONTE: Aviação Brasil via Embraer – Alexandre Barros – São Paulo/SP
