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Update 3/12/2016 – Queda de avião da Lamia com o time da Chapecoense na Colômbia

Uma aeronave British Aerospace Avro RJ-85, prefixo CP-2933, da companhia Boliviana Lamia, caiu minutos antes do pouso na cidade de Medellín, na Colômbia (28/11/16). A aeronave realizava o voo LMI 2933, de Santa Cruz de la Sierra para Medellín, e estava fretado pelo time da Chapecoense, que disputaria a primeira partida da final da Copa Sulamericana, contra o Atlético Nacional, da Colômbia. O lateral esquerdo Alan Ruschel, o zagueiro Neto, e os goleiros Danilo e Follmann foram resgatados com vida e levados a hospitais da região. O goleiro Danilo veio a falecer depois. Além do jornalista Rafael Henzel, uma comissária e outro tripulante foram resgatados com vida.

As informações mais apuradas apontam para queda devido pane seca, o que fez com que a aeronave tivesse pane elétrica. Um Airbus A320 da Viva Colombia realizava um pouso de emergência, antes do pouso do Lamia, e pelo que apuramos, o Lamia era o número 3 para pouso, pós um Lan e um Copa na final de Medellín.

Com as caixas pretas encontradas, aguardaremos agora as noticias oficiais do órgão de segurança aeronáutica colombiano e ter a certeza dos fatos e o porque de uma aeronave voar no limite de sua autonomia, sem margens para erros e espera em órbita, em casos de emergências, não querendo acreditar que tentando uma lucratividade maior os empresários da Lamia assumiram o risco e não fizeram uma escala técnica para reabastecimento da aeronave.

Nota 3/12/2016:

Plano de voo inicial: Santa Cruz de la Sierra – Cobija – Medellín (Este foi o plano apresentado inicialmente para autorização de voo e enviado às autoridades colombianas)

Plano de voo apresentado no dia do voo: Santa Cruz de la Sierra – Medellín (Este foi o plano de voo entregue pelo despachante operacional da Lamia à AASANA, órgão boliviano que autoriza os voos a decolarem na Bolívia). Tempo de voo de 4h22 com autonomia de 4h22 e alternado Bogotá!

A decisão de não passar por Cobija e alterar o plano de voo que foi entregue às autoridades colombianas, pelo apurado, deu-se em função de um primeiro atraso na programação, ocasionado por um atraso na chegada da delegação da Chapecoense, vinda de São Paulo, a bordo de um voo regular da Boliviana de Aviacion. Diante desse fator, o Comandante do voo da Lamia, sabendo que Cobija é um aeroporto que opera somente visual, preencheu um novo plano de voo, que foi entregue e erroneamente aceito pela AASANA, da Bolívia, por mostrar inconsistências ao plano original e inconsistências técnicas.

Em apuração:

  • Não realizar escala técnica para reabastecimento. Através da gravação de rota pelo site www.flightradar24.com notamos que ao passar pelo través de Bogotá, ainda restariam de 30 a 40 minutos de voo a ser realizado. Neste momento o Comandante do voo já tinha total ciência do combustível nos limites e uma escala poderia ter auxiliado a evitar o desastre.
  • Não ter declarado emergência logo na aproximação, o que fez com que o controle radar o coloca-se em “espera normal” para o sequenciamento de tráfego. A omissão dessa informação pelo Comandante da aeronave foi outro fator decisivo que corroborou com o acidente fatal.

Nosso pesar a todos os familiares das vítimas que estavam a bordo.

 

 

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