O composto de alta tecnologia, desenvolvido e construído para o 787, foi provado durante uma série de testes iniciados em 2007 e que foram finalizados esta semana. As provas foram aplicadas na fuselagem composta e são parte dos esforços para a certificação do 787.
“Os testes obtiveram muito sucesso – não poderiam ter sido melhores, mas, incrivelmente, continuam melhorando”, disse Kevin Davis, representante autorizado da fuselagem do 787 e líder dos testes.
Os engenheiros da Boeing provaram o barril (maior peça do corpo da cabine, como se vê na foto anexa) da fuselagem composta, submetendo-o a uma série de testes complementares que levaram o barril a sua capacidade máxima de carga e que simularam condições extremas, mas esperadas durante a vida de um avião.
Depois, o artigo do teste era submetê-lo a 150% de seu limite de carga – uma condição chamada “carga máxima”, nível requerido para a certificação.
Finalmente, a equipe forçou a secção composta a ultrapassar a carga máxima, depois ir bem além da carga máxima, indo até a condição de destruição – uma manobra que imita em até duas vezes e meia da força da gravidade.
Os profissionais envolvidos nos testes observaram indicações audíveis de dano à medida que o teste progredia, mas a peça não alcançou o nível de destruição – que era esperado pelos especialistas. Agora, os engenheiros da Boeing desempenham uma extensa inspeção do barril e analisam o resultado dos testes.
Este programa de testes de resistência é parte importante na determinação do primeiro vôo do Dreamliner. O barril de composto continuará sendo submetido a testes, mas apenas para aprendizado adicional da Boeing. Outros testes de estática serão necessários e serão realizados em avião com estrutura completa antes do primeiro vôo.
FONTE: Aviação Brasil – Assessoria de Imprensa – São Paulo/SP