Ainda não é certo, mas a fusão entre a Azul e Trip, anunciada na semana passada, pode resultar no desaparecimento de uma das duas marcas no mercado de aviação comercial no Brasil.
Nos últimos cinco anos, pelo menos cinco companhias deixaram de operar no país, seja porque o negócio não deu certo ou porque a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), por alguma irregularidade, suspendeu a operação.
Veja, a seguir, a história de empresas que não decolam mais no Brasil, segundo último relatório da Anac, atualizado em maio deste ano:
Atlântico Transportes Aéreos
A Atlântico Transportes Aéreos (ATA) iniciou sua operação em meados de 2001, em Recife. Na ocasião, a companhia contava com apenas uma aeronave e no primeiro ano transportou cerca de 2.000 pessoas.
Após um ano de operação, a companhia optou por focar seus esforços no transporte de cargas, pois a rentabilidade era mais garantida.
Por se tratar de uma empresa não-regular, sem rotas fixas, a companhia costumava fretar suas aeronaves na alta temporada, transportando pessoas de São Paulo para alguns destinos no Nordeste.
Atualmente a empresa está paralisada e não realiza nenhum tipo de voo.
Táxi Aéreo Fortaleza
A Táxi Aéreo Fortaleza (TAF) é uma empresa aérea brasileira com sede na cidade de Fortaleza, no Ceará, e começou a operar no mercado de aviação em meados da década de 50, como companhia de táxi aéreo.
Durante algum tempo, a empresa prestou serviços ao governo do estado de Ceará e outros órgão públicos e chegou a ser pioneira no serviço de carga aérea no Nordeste.
Em meados da década de 90, a TAF começou a atuar como empresa regional de passageiros e cargas, mas a baixa demanda fez com que a companhia suspendesse seus voos.
Brasil Rodo Aéreo
A Brasil Rodo Aéreo (BRA) foi fundada em 1999 e durante mais de seis anos atuou no mercado com a oferta de voos fretados. Somente em 2005, a companhia obteve licença para realizar voos regulares, adotando o conceito de companhia aérea popular.
Fonte: exame.abril.com.br