O Chile aceitará, somente em casos excepcionais, a presença de um aguarda armado a bordo das linhas aéreas do país, que façam a rota para os Estados Unidos, informou hoje o governo de Santiago, em resposta às medidas anunciadas e solicitadas pelas autoridades americanas.
“Não podemos ficar alheios ao problema… mesmo que tenhamos boas condições de segurança no Chile”, afirmou o ministro das Obras Públicas, Transportes e Telecomunicações, Javier Etcheberry.
“No entanto, se os Estados Unidos pedem colaboração, como país, não poderíamos ficar à margem… mas, só aceitaremos a medida em casos excepcionais”, afirmou.
“Estamos trabalhando com as autoridades dos Estados Unidos para que não seja necessário lançar mão dos guardas”, continuou Etcheberry no término da reunião da Junta da Aeronáutica Civil.
O ministro ainda afirmou que falta decidir se os guardas –que fariam a segurança dentro dos aviões– serão da Polícia Militar ou da Polícia Civil de Investigações.
“Precisamos também decidir que tipo de armamento seria usado… não queremos colocar a vida de nenhum passageiro em risco”, continuou.
Recentemente, os Estados Unidos pediram que as companhias aéreas estrangeiras –passageiros e carga–, que tenham rota para o seu território, levem a bordo um funcionário do governo local armado.
O guarda, em questão, seria acionado toda vez que os Estados Unidos classificassem um vôo como de risco, com o objetivo de evitar eventuais ações terroristas.
FONTE: France Presse – Fernando Valduga – Porto Alegre/RS