A Embraer, em resposta a matérias publicadas nos meios de comunicação canadenses, afirmou hoje que o desenvolvimento de sua família de aeronaves para a faixa de 70 a 110 assentos, foi financiado inteiramente por meio de soluções de mercado, ao contrário de declarações na imprensa canadense, dando conta de que o programa usou recursos do governo brasileiro.
“Nenhum fundo público foi usado para apoiar o desenvolvimento de nossa nova família EMBRAER 170/190”, disse Henrique Rzezinski, Vice-Presidente de Relações Externas da Embraer. “É uma surpresa para a Embraer que pessoas continuem a tentar distorcer os fatos, dizendo que nossa família EMBRAER 170/190 foi desenvolvida com ajuda de fundos do governo brasileiro. A verdade é que nosso US$ 1 bilhão veio inteiramente de soluções de mercado.”
Rzezinski disse que os recursos para o desenvolvimento da nova família vieram de investimentos privados, incluindo uma oferta pública de ações e aportes de fornecedores e parceiros estratégicos, além de um acréscimo normal de geração de caixa. A Embraer também refuta a declaração de que recebe um volume incomum de fundos de defesa da Força Aérea Brasileira (FAB).
“Nossas vendas globais do setor de defesa compõem uma parte pequena do nosso faturamento, e as vendas ao Governo brasileiro correspondem a uma porção ainda menor, algo como 5% a 7% do total do faturamento da Embraer”, disse Rzezinski. O executivo reiterou a natureza global do projeto da Embraer, do qual participam fornecedores e parceiros de risco dos Estados Unidos, Japão e Europa. Rzezinski afirmou ainda que o programa EMBRAER 170/190 conta também com fornecedores canadenses em Ontário, Quebec e Manitoba, citando a CAE de Montreal, o parceiro estratégico para treinamento dentro do programa. A Embraer tem ainda um relacionamento de longa data com a Pratt & Whitney Canada, que remonta ao início dos anos 70.

FONTE: Aviação Brasil / Embraer – Assessoria de Imprensa – São José dos Campos/SP

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