O presidente em exercício e ministro da Defesa, José Alencar, descartou hoje a possibilidade de o governo intervir na Vasp para auxiliar na reestruturação da empresa.

A intervenção, prevista no Código Brasileiro de Aviação Civil, tem sido defendida pelos sindicalistas do setor, que acreditam ser esta a única saída para mantém as operações da companhia do empresário Wagner Canhedo.

Depois de quase quatro horas de discussões sobre o setor – em duas reuniões iniciadas na manhã de hoje com representantes dos sindicatos dos aeronautas e aeroviários – Alencar argumentou que o governo está sensível, mas que a empresa deverá construir um plano de reestruturação com características de mercado se quiser continuar operando.

Esta foi a opção feita pela Varig, que contratou o Unibanco e a Trevisan Consultores para elaborar sua reestruturação.A sanção da nova Lei de Falências sem restrição às aéreas deverá ajudar o setor.

“As companhias têm que aproveitar agora essa oportunidade e procurar uma solução empresarial. Não há mais condições do Estado fazer nenhuma intervenção”, analisou Alencar referindo-se às novas regras.

A presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SDA), Graziella Baggio, lamentou a decisão de Alencar de descartar a intervenção. “A gente sabe que o proprietário da Vasp está com falta de credibilidade com a população e com o País como um todo”, afirmou a sindicalista.

Para ela, a entrada do governo para sanear a empresa poderia ajudar na atração de investidores e dar novo fôlego às operações.

FONTE: Aviação Brasil / Investnews – Investnews – São Paulo/SP

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