A Embraer pode consolidar a tendência de recuperação em 2004, no rastro da retomada da economia global e, principalmente do mercado de aviação. O analista de aviação no Bear Stearns, Carl Weaver, 2003 foi um ano de notícias ruins para o curto prazo, contrabalançadas por boas novas para os próximos anos.

A Embraer rebaixou 4 vezes as previsões de entregas em 2003. Na última delas, a estimativa caiu de de 110 para 102, em função do atraso na certificação do modelo 170. A empresa espera que vá entregar 160 unidades em 2004 e 170 em 2005.

“Mas a Embraer teve uma melhora qualitativa importante”, nota Weaver. Ele refere-se à pulverização da base de clientes da companhia, a partir da mega-encomenda de 100 jatos da JetBlue e, mas recentemente, de 45 aviões da Air Canadá. Ambos os contratos podem dobrar de tamanho e aumentar a carteira de pedidos da fabricante brasileira em até US$ 8,7 bilhões. O Bear Stearns, que tem recomendação neutra para as ações da empresa, já avisou que vai colocar a análise em revisão. Em 2003, Embraer PN (EMBR4) teve alta de quase 80%.

Para 2004, as boas novas podem vir da StarAlliance, da qual se espera outro pedido de 100 aviões. A companhia também está participando de uma licitação da Lufthansa, cuja dimensão ainda é desconhecida, mas será certamente menor do que os números acima. Mas, mesmo que tudo isso se confirme, não vai haver mudanças na previsões de entrega para 2004 e 2005, como já adiantou a própria Embraer.

FONTE: Investnews – Fernando Valduga – Porto Alegre/RS

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