Desafiando as demandas do Departamento de Segurança Interna dos EUA, associações de pilotos e algumas companhias aéreas ao redor do mundo se mantêm irredutíveis na disposição de não permitir agentes armados a bordo de seus vôos. Autoridades governamentais de Dinamarca, Suécia e Portugal afirmaram preferir cancelar os vôos que os EUA considerem suspeitos a permitir a presença de armas a bordo.

Na Grã-Bretanha, onde as armas de fogo são ilegais e a maioria dos policiais não porta armas, os sindicatos de pilotos têm resistido à pressão do governo para que cedam às exigências das autoridades de segurança dos EUA.

Na semana passada, a British Airways cancelou por dois dias seguidos um de seus três vôos diários de Londres a Washington após receber advertências de organismos de inteligência dos EUA. Na madrugada desta terça-feira, outro vôo da British, de Londres para Nova York, foi adiado por algumas horas para que fossem completados os rígidos procedimentos de controle dos passageiros.

Também se pronunciou contrariamente à presença dos agentes armados a companhia da África do Sul South African Airways. Nesta terça-feira, autoridades federais americanas desmentiram a informação de que caças escoltaram um avião da Air France de Paris para Cincinnati. Segundo funcionários da Casa Branca, uma mulher que vestia uma jaqueta com fios metálicos foi impedida de embarcar nesse vôo antes da decolagem em Paris.

FONTE: Agência Estado – Fernando Valduga – Porto Alegre/RS

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