Inicialmente, o grupo está trabalhando em dois projetos preliminares de pesquisa sobre sustentabilidade. O primeiro deles prevê a revisão extensiva sobre a sustentabilidade do cultivo do pinhão manso como alternativa para geração de combustível sustentável, o que inclui seu ciclo de vida, emissão de CO2 e o impacto socioeconômico para produtores de nações em desenvolvimento. A outra frente de estudos é relacionada ao uso de algas, com o objetivo de certificar que seu grupo processos produtivos e também seu emprego atendem aos rígidos critérios de sustentabilidade. Ambas as espécies têm potencial para tornar-se parte do portfolio de bases com biomassa renovável na produção de combustíveis. O grupo também prevê estudos futuros com outros tipos de matérias-primas.

Com a medida, a GOL dá um passo pioneiro para colaborar com a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa, ao mesmo tempo em que poderá estudar alternativas para uma possível futura redução de custos com combustíveis. “Essa é uma grande oportunidade para estarmos em meio ao seleto grupo de companhias aéreas que visam tornar-se componentes atuantes no controle de seu futuro, especialmente no seu suprimento de combustíveis, em termos de origem, sustentabilidade e impacto ambiental” , analisa o Comandante Fernando Rockert de Magalhães, Vice-presidente Técnico da GOL.

Ao aderir ao grupo, a GOL adota como premissa que qualquer biocombustível sustentável deve apresentar um desempenho igual ao superior aos combustíveis à base de querosene, mas com taxas mais reduzidas de emissão de dióxido de carbono. Além disso, o grupo estipula que só poderão ser desenvolvidos novos biocombustíveis baseados em materiais provenientes de fontes renováveis, que minimizem os impactos sobre a biodiversidade, sem competir com a produção de alimentos ou fontes de água potável.

Além disso, também faz parte do compromisso que o desenvolvimento de novas culturas para a produção de biocombustível possam trazer benefícios socieconomicos às comunidades em que estiverem localizadas.

Uma das afiliadas ao programa SAFUG é a fabricante de aeronaves Boeing, fornecedora dos equipamentos que compõem a frota padronizada da GOL, composta por Boeing 737-700 e 800 Next Generation, a Boeing Commercial Airplanes dará suporte técnico para o desenvolvimento dos novos combustíveis. “A prioridade número um é levar adiante e completar os estudos sobre fontes sustentáveis, como as plantas, seu cultivo, colheita e impactos econômicos, o que pode nos ajudar a atingir nossa meta”, afirma Billy Glover, diretor e gerente de Estratégia Ambiental da Boeing Commercial Airplanes.

Dentre as linhas aéreas que apóiam os combustíveis sustentáveis estão a Air France, Air New Zealand, ANA (All Nippon Airways), Cargolux, Gulf Air, Japan Airlines, KLM, SAS e Virgin Atlantic Airways.

FONTE: Aviação Brasil – Assessoria de Imprensa – São Paulo/SP

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