A BRA, empresa aérea que oferece vôos charter (fretados) a preços “populares”, está sofrendo pressões do Departamento de Aviação Civil (DAC) para se operar como uma companhia regular.

Por utilizar o sistema charter (no qual só é economicamente viável decolar com uma lotação razoável), a BRA tem a prerrogativa de atrasar vôos ou mesmo de cancelá-los, remanejando os passageiros. Como compensação pelos eventuais transtornos, o usuário paga uma tarifa que pode ser até 50% mais barata que em outras companhias, segundo o Valor.

De acordo com o jornal, a BRA estaria se beneficiando desse sistema para ampliar sua participação no mercado, que hoje já está em 6%. A empresa voa entre 27 cidades brasileiras e já faz rotas internacionais, como Lisboa, Madri e Santiago, usando um Boeing 767. A empresa tem outros oito aviões, da linha 737. O DAC, no entanto, barrou a importação de novas aeronaves, alegando “motivos técnicos”.

A empresa afirma que não quis se transformar numa companhia aérea regular, mas que aceita dividir-se em duas – uma operando com vôos charter e outra, como deseja o DAC.

FONTE: Aviação Brasil / Invertia – Invertia – São Paulo/SP

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