A Associação de Pilotos da Varig, que tenta negociar reivindicações trabalhistas com a companhia, divulgou hoje que entrou com uma ação na Justiça Federal no Rio de Janeiro contra a Varig e o DAC (Departamento de Aviação Civil).

A entidade diz querer o cumprimento de uma norma que proíbe o acúmulo de funções de tripulantes a bordo. Ela alega que os comandantes da Varig têm feito também o papel de examinadores nas avaliações periódicas das equipes, nos procedimentos operacionais durante o vôo.

“Trata-se de uma economia barata de 5% em relação à mão-de-obra, que pode comprometer a eficiência técnica das equipes”, diz a entidade, em comunicado.

A Apvar diz que a multa prevista pelo descumprimento da norma é de R$ 10 mil ao dia para os infratores.

Ontem, a entidade já havia divulgado que os pilotos da Varig ameaçam parar em maio.

Segundo a entidade, uma pesquisa com 195 profissionais, de um total de 1.500 pilotos, revelou que 87% prometem aderir à greve.

De acordo com a entidade, os pilotos reivindicam garantia de acesso aos postos de trabalho das empresas do mesmo grupo econômico, os pagamentos das parcelas devidas do plano de aposentadoria dos pilotos mais antigos e a negociação sobre o acordo coletivo de trabalho.

A Varig disse hoje, por meio de sua assessoria, que cumpre todas as normas e que os argumentos da entidade não procedem.

FONTE: Folha de São Paulo – Redação – São Paulo/SP

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