Sem voar desde o dia 3 de dezembro de 2001 por falta de combustível, a Transbrasil corre o risco de, no dia 3 de junho, deixar definitivamente de existir. É nesta data que, de acordo com o código de aviação civil, termina o prazo de concessão dado à empresa pelo governo. A perda de concessão é automática e, com isso, a Transbrasil passa a existir apenas como pessoa jurídica.

Caso a companhia consiga um comprador ou pague as dívidas que tem com o governo, fornecedores e funcionários — que somam mais de R$ 1,5 bilhão — terá que pleitear a concessão e retomar os slots (horários de pousos e decolagens nos aeroportos).

Analistas consideram inviável o retorno da companhia, cujos bens foram bloqueados pela Justiça. Com três aviões sem motor e arrestados, a empresa teria que começar do zero.

Fontes do setor disseram que a família Fontana teria afirmado que um grupo árabe estaria disposto a pagar R$ 500 milhões pela empresa.

— Este é mais um dos muitos investidores anunciados pelos Fontana desde que a Transbrasil deixou de voar. Nenhum empresário pagaria tanto por uma empresa mergulhada em dívidas e ações judiciais. Nem mesmo pela marca, que foi maculada por seus próprios donos — disse um consultor.

FONTE: O Globo – Redação – São Paulo/SP

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