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Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (Confins)

Foto: BH Airport

Um pouco da história

Um gigante adormecido! Assim podíamos falar de Confins enquanto toda a concentração de voos estava no Aeroporto de Pampulha, até o final de 2004. Naquele ano embarcaram e desembarcaram em Confins 388 mil passageiros contra os quase 9 milhões e 400 mil de 2011.

A construção do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (Confins), localizado nos municípios de Confins e Lagoa Santa, nasceu de contingências inadiáveis para o transporte aéreo da região metropolitana de Belo Horizonte/MG. No início da década de 70, com o avanço tecnológico da indústria aeronáutica, colocando nos céus sofisticadas aeronaves de passageiros e cargas, evidenciou-se que a infraestrutura aeroportuária existente não suportaria a demanda nos anos seguintes e em 1980 foram iniciadas as obras do novo aeroporto pelo consórcio Andrade Gutierrez – Mendes Júnior.

Apesar de inaugurado em março de 1984, o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (Confins), recebeu em 10 de novembro de 1982 seu primeiro voo comercial, através da VASP, numa voo procedente de Congonhas. Em 2 de janeiro de 84 a VASP inaugurou seus voos regulares, com o pouso de um Boeing 737-200 (PP-SMA), procedente de São Luís.

No ano seguinte, em 25 de março, um Boeing 707 da Varig pousou em Confins trazendo 35 toneladas de carga, vindas de Roma, na Itália. Os voos regulares passaram a ser operados em 1984, com a VASP fazendo a ligação Confins – Brasília, com um Boeing 737-200. Em julho, a Varig realizou seu primeiro voo internacional de Confins com destino a Miami, nos Estados Unidos.

Em 1990 a LAB – Lloyd Aéreo Boliviano passou a operar regularmente no aeroporto com voo para Santa Cruz de la Sierra e em 1993 foi a vez da Pluna, do Uruguai, estabelecer voo para Montevidéu.

Em 1994 a American Airlines passou a realizar um voo de Miami para Confins, via Guarulhos. Um ano após foi a vez da United Airlines ligar sem escalas o aeroporto à Miami.

Boeing 767-200 da United Airlines, em setembro de 1995

Em 2000 foi estabelecido que os voos domésticos de Pampulha fossem transferidos para Confins e o movimento do aeroporto cresce absurdamente. Em 2006 a Gol inaugurou o Centro de Manutenção da empresa no aeroporto, capaz de realizar todos os tipos de checks de aeronaves da frota da companhia.

Ceman GOL Confins

Em 2008 duas novas empresas internacionais passam a operar no aeroporto, a Copa Airlines, com voos para o Panamá, e a TAP, com voos para Lisboa. Em 2013 foi a vez da Aerolineas Argentinas passar a operar no aeródromo e em 2014 o aeroporto foi licitado, tendo o consórcio AeroBrasil (Grupo CCR, Munich Airport e Zurich Airport) como o grande vencedor. Em 7 de abril daquele ano nasceu a BH Airport, concessionária formada pelo Grupo CCR, Infraero e Zurich Airport, para explorar por 30 anos os serviços do aeroporto.

A BH Airport, concessionária do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, é uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) formada pelo Grupo CCR, uma das maiores companhias de concessão de infraestrutura da América Latina, e por Zurich Airport, operador do Aeroporto de Zurich, o principal hub aéreo da Suíça e considerado um dos melhores aeroportos do mundo, além da Infraero, estatal com experiência de mais de 40 anos na gestão de aeroportos no Brasil.

Em 2015 todos os voos internacionais do aeroporto passaram a operar no terminal 3 e com isso passou a realizar obras no Terminal 2 visando a ampliação de capacidade operacional para 22 milhões de passageiros por ano, obra concluída em 6 de dezembro de 2016. O aeroporto está instalado numa aérea de 132 mil metros quadrados e possui 26 pontes de embarque. Sua pista possui extensão de 3.000m por 45m de largura e é atendido pelas empresas Azul, Avianca Brasil, Latam Brasil, Gol, Sideral, Latam Brasil Cargo (Absa), American Airlines, Copa Airlines e TAP Air Portugal.

Em agosto de 2019 o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte inaugurou duas salas VIP, uma no embarque doméstico e outra no internacional.

Único aeroporto internacional de Minas Gerais, com localização estratégica e um dos principais hubs do país que atende a cerca de 50 destinos nacionais e internacionais. Desde 2014, o terminal é administrado por uma concessão, formada pelo Grupo CCR, uma das maiores companhias de concessão de infraestrutura da América Latina, e por Zurich Airport, operador do Aeroporto de Zurich, o principal hub aéreo da Suíça e considerado um dos melhores aeroportos do mundo, além da Infraero, estatal com experiência de mais de 40 anos na gestão de aeroportos no Brasil.

Para oferecer a melhor experiência aeroportuária aos clientes, o Terminal de Passageiros 1 entrou em reforma ao longo do ano e a primeira fase da obra, que demandou recursos da ordem de R$ 100 milhões, foi entregue em 14 de dezembro de 2021. Agora, os passageiros tem um novo canal de inspeção centralizado, bem como a abertura dos portões 3, 4, 5 e 6.

A reforma teve o intuito de trazer mais conforto e comodidade às pessoas, assim como ampliar as áreas comerciais em 100%. Construído há mais de 30 anos, o Terminal de Passageiros 1 tem arquitetura e estética marcadas pelo concreto. Com o projeto de reforma e modernização, o intuito é compor harmonicamente as áreas existentes com novos materiais e texturas e também trazer toda a cultura de Minas para o aeródromo”, explica o diretor de Operações e Infraestrutura do BH Airport, Herlichy Bastos.

Hoje, o aeroporto conta com 26 pontes de embarque divididas entre os terminais de passageiros 1 e 2. Dos portões 1 ao 16, todos fazem parte do Terminal de Passageiros 1. Do 17 em diante, compõem o Terminal de Passageiros 2. Com uma infraestrutura moderna, ele foi concluído em 2016 e oferece conforto e comodidade aos passageiros.

Em 2022, o BH Airport, recebeu, pelo segundo ano consecutivo, o Green Airport Recognition durante a Annual Assembly Conference & Exhibition ACI-LAC 2022, realizada em Buenos Aires, na Argentina. A reforma da Central de Água Gelada foi destaque durante o evento e recebeu também a menção honrosa como projeto sustentável nas áreas de Eficiência Energética, Reuso de Água e Custo de Manutenção.

O aeroporto também recebeu a renovação da acreditação de redução de emissões de carbono, no nível 2, pelo programa do Airport Council International (ACI). Essa foi a terceira vez que o terminal recebe a certificação por atender a todos os requisitos necessários de redução das fontes de emissão de gases de efeito estufa que saíram de 2.480 toneladas no primeiro ano de participação no programa, em 2017, para 584,6 toneladas em 2021.

O BH Airport também lançou, este ano, o projeto do Centro de Inovação, que deverá ser inaugurado em 2023, no segundo pavimento do aeroporto. A ideia é reunir empresas parceiras para promover a inovação de forma conjunta e colaborativa, consolidando o conceito de smart airport no terminal. “Dos gigantes globais aos terminais de pequena escala, a inovação é o combustível que impulsiona, transforma e conecta os smarts airports ao futuro.

Para 2023, o aeroporto projeta a retomada da movimentação de pessoas e aeronaves aos patamares pré-pandemia. Com o fim da segunda fase das obras, novas marcas também passam a fazer parte do mix de lojas, o que se refletirá em diversificação de produtos e serviços para passageiros, visitantes e toda a comunidade aeroportuária. A expectativa é de também incrementar os serviços do Hub Logístico Multimodal e do Aeroporto Industrial.

O OTP Performance Awards, relatório de performance de pontualidade de aeroportos e companhias aéreas, publicado pela Cirium, empresa especializada em dados para a aviação, reconheceu o BH Airport como o sexto mais pontual do mundo em 2022, na categoria aeroportos de média escala. No ranking mundial, o BH Airport representa o Brasil com o OTP (On-Time Performance) de 87,93%, seguindo o Guararapes – Gilberto Freyre International Airport, quarto colocado, com o OTP de 88,95%.

Em 2022, o BH Airport fechou o ano com a movimentação de cerca de 10 milhões de passageiros – índice que representa 90% do movimento alcançado em 2019. Em 2021, a movimentação alcançou 7 milhões de passageiros. A meta para 2023 é recuperar 100% dos patamares pré-pandemia. Naquela ocasião, a malha aérea do BH Airport oferecia conexões para 45 destinos. Hoje, 62 destinos fortalecem um dos principais hubs do país.

Recentemente, no último dia 26 de março de 2023, o aeródromo inaugurou a rota inédita e sem escalas para Bogotá, operacionalizada pela Avianca, com frequência de cinco voos semanais, em três horários. A conexão direta para a Colômbia integra os seis destinos internacionais do BH Airport, que passa a operar o triplo de voos em relação ao ano passado. Já estão à venda as passagens para Fort Lauderdale e Orlando, nos Estados Unidos – novas operações da Azul Linhas Aéreas, partindo do BH Airport, que também incluem o destino inédito para Curaçao.

Nos voos domésticos, o destino para Parnaíba, no Piauí, foi inaugurado em março, contemplando a Rota das Emoções, um circuito que passa pelos principais pontos turísticos do litoral cearense, piauiense e maranhense. Em fevereiro, a novidade foi a operação da nova rota para Palmas, uma oportunidade para conhecer a exuberante natureza do Tocantins, como o Parque Estadual do Jalapão. Integrando a expansão doméstica da malha aérea, o BH Airport retomou o voo para Lençóis (BA) e anunciou as novas rotas para Aracaju (SE), Caldas Novas (GO), Navegantes (SC) e Santarém (PA). Para o interior de Minas, opções de destinos para as cidades de Juiz de Fora, Paracatu, Patos de Minas, Teófilo Otoni, Varginha, Araxá e São João del Rei.

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