Atualizamos os números operacionais do Aeroporto Internacional de Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Neste trabalho inédito apresentamos informações do histórico de passageiros embarcados e desembarcados no aeroporto de 2000 a 2020, a participação de mercado das empresas em operações domésticas nos últimos 5 anos, entre 2016 e 2020, e finalizando com os voos vigentes no aeroporto.

Vejam os números operacionais do aeroporto, atualizados pelo Portal Aviação Brasil

Aeroporto Internacional de Corumbá 1

Participação de mercado dos últimos 5 anos, das empresas que operam voos domésticos de passageiros

Aeroporto Internacional de Corumbá 2

Um pouco da história

Os dados anteriores ao ano 2000 estão sendo levantados pela equipe de dados do Aviação Brasil.

Voos em Operação

Aeroporto Internacional de Corumbá 3
O Aeroporto de Corumbá embarcou quase 32 mil passageiros em 2011, crescendo 13% se comparado a 2010. É servido apenas por um voo diário da TRIP para Campo Grande. Corumbá foi uma das primeiras cidades do interior do Brasil a conhecer os benefícios da aviação comercial. Em 1930 uma ligação aérea Corumbá/Cuiabá foi estabelecida pela Empresa: Sindicato Condor, antecessora da Empresa Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul, operando com aviões Junkers monomotores flutuadores. Este avião sobrevoava os rios Paraguai e Cuiabá e pousava em estirões desses rios nas duas cidades. Essa linha aérea foi, inicialmente, subvencionada pelo Governo Estadual. Mais tarde ela se transformou na etapa final da linha São Paulo/Três Lagoas/Campo Grande/Corumbá /Cuiabá, explorada pela mesma empresa, porém com aviões Junkers 52 trimotores de rodas, sendo a última etapa operada pelo pequeno hidroavião monomotor. A ligação São Paulo /Corumbá era concluída de 6 a 7 horas e, no dia seguinte, o hidroavião fazia o trecho Corumbá/Cuiabá, regressando no outro dia. Assim o trimotor Junkers 52 era obrigado a aguardar por mais de dois dias em Corumbá, para voltar à São Paulo. Tal espera forçada levou o Governo Federal, por intermédio do então DAC e do Ministério da Aviação e Obras Públicas, a construir nesse aeroporto, em 1937, um hangar com 35 metros de vão livre para abrigar e permitir os trabalhos de manutenção do trimotor que tinha quase 30 metros de envergadura. O Hangar de concreto armado e paredes de lamelas de madeira, coberto com telhas de fibrocimento, apresentava em suas alas, instalações para pequenas oficinas e saguão de passageiros. O Aeroporto de Corumbá foi construído na mesma área do antigo, inaugurado em 21 de Setembro de 1960, aniversário da cidade. Considerando os aviões que operavam na época, o local escolhido foi julgado excelente, principalmente por ser próximo, estando à apenas a 2 km do centro da cidade. A área perimetral do Aeroporto é de 1.216.425,40 m² e sua altitude é de 140m do nível do mar. A pista de pouso e decolagem possuía cumprimento de 1.660m X 30m, sendo ampliada para 2.000m x 45m inaugurada em maio/2001. A homologação da pista com este comprimento estava condicionada a desapropriação de residências existentes em uma área contígua a cabeceira 27, atendendo dessa forma a Portaria 1.141/GM-5, de 08/12/1987, que disciplina as áreas livres de obstáculos das pistas de pouso/decolagem (faixa de pista). Como as ações para desapropriação não avançaram, decidiu-se mudar as características físicas da pista de pouso e decolagem para 1.500m x 45m (cumprimento atual), visando sua homologação. No período de 2000 a 2009, foram investidos aproximadamente 32 milhões de reais em melhorias na infraestrutura do aeroporto, tendo-se como destaque as obras de: · Ampliação da pista de pouso e decolagem · Recuperação de pátios (Rígido), macro-drenagem e instalação da Separadora de água e óleo · Reforma, ampliação e modernização do terminal de passageiros · Reforma da Seção contra incêndio. Para o ano de 2010 foram aprovados recursos na ordem de 6,7 milhões para melhorias nos sistemas de infraestrutura de cercas, pátio de estacionamento de aeronaves, sistema viário e estacionamento de veículos e melhoria no sistema de abastecimento de água e reserva técnica da Seção Contra Incêndio. Fonte: Infraero (editado por Aviação Brasil)