O Super Tucano é a combinação de um turboélice de alta performance com aviônicos, sistemas e armamento de quarta geração, que fazem dele a aeronave ideal para aumentar a capacidade operacional e de treinamento de forças aéreas do mundo todo.
Entre suas principais inovações estão tecnologia embarcada de simulação virtual para fins de treinamento, um recurso de última geração que permite aos pilotos em treinamento aumentar sua eficiência de missão, melhorando o gerenciamento de informações e as habilidades de consciência situacional. Isso coloca o Super Tucano em posição vantajosa para fazer frente aos novos cenários operacionais, sendo excepcionalmente adequado para o ambiente de Guerra de Informação.
Projetado para operar nos ambientes mais hostis (altas temperaturas, excesso de umidade, poeira) o Super Tucano executará missões operacionais no âmbito do mais recente e sofisticado sistema de vigilância do mundo, o SIVAM (Sistema de Vigilância da Amazônia).
Também será utilizado pela FAB em missões de treinamento básico e avançado, incluindo familiarização com armamento, aumentando a eficiência e reduzindo significativamente os custos com treinamento ao substituir antigos treinadores a jato, bem mais dispendiosos.
A aeronave é programada para voar em missões de vigilância diurnas e noturnas, perseguindo e interceptando alvos aéreos engajados em atividades ilegais. É capaz de receber e transmitir dados por meio de seus sistemas de link de dados no estado de arte. Imagens de sensor, incluindo dados do alvo, são prontamente recebidas e/ou retransmitidas para Estações de Comando e Controle, tanto no solo quanto aerotransportadas, e também para outras aeronaves de combate no teatro de operações.
A precisão, efetividade e flexibilidade de seus sistemas excedem grandemente os requisitos operacionais, assegurando a precisão, confiabilidade e manutenção das capacidades operacionais e de treinamento da aeronave durante toda sua vida útil. Sua prontidão para enfrentar qualquer desafio faz do Super Tucano a aeronave de escolha para forças aéreas do mundo inteiro, a um custo acessível que pode se ajustar até mesmo ao mais restrito dos orçamentos militares.
O Super Tucano é equipado com uma Interface Homem-Máquina (HMI) de quarta geração, projetada para minimizar a carga de trabalho do piloto através da otimização de todas as suas tarefas (rastreamento, interceptação, vigilância, apoio etc.). Com aviônicos no estado de arte estruturados em uma Arquitetura Databus MIL-STD-1533, o Super Tucano incorpora os seguintes sistemas:
· Mãos Sempre no Manche e na Manete (HOTAS)
· Sistema de Navegação Inercial (INS) e por GPS
· Modos de Ataque Computadorizados (CCIP, CCRP, CCIL etc.)
· HUD (Head Up Display) com UFCP (Up Front Control Panel)
· Duas Matrizes Ativas de Cristal Líquido (CMFD) de 6″ x 8″ por estação de pilotagem (biposto)
· V/UHF tático com provisões para enlaces de dados
· Comunicações e Navegação Integradas por Rádio
· Câmera/Gravador de Vídeo Digital
· Sistema interno/externo de iluminação compatível com Óculos de Visão Noturna – NVG Geração III
· Piloto Automático com capacidade para planejamento de missão
· Sensor Infravermelho de Visão Frontal (FLIR)
· Visor Acoplado ao Capacete (opcional)
Além de seu alto desempenho garantido por um propulsor PWC PT6A-68C Pratt & Withney turboélice de 1.600 SHP controlado por FADEC, o Super Tucano traz inovações como simulação virtual em vôo para armamentos e sensores (incluindo o radar), um sistema de controle ambiental projetado para assegurar o conforto da tripulação; e um Sistema de Geração de Oxigênio a Bordo (OBOGS, On-Board Oxygen Generating System). Independente da aplicação, assentos ejetores zero-zero Martin-Baker MK-10LCX equipados com um dispositivo de ejeção seqüencial de três modos também foi incorporado. A blindagem da cabine foi introduzida para garantir a segurança da tripulação durante missões operacionais.
A Embraer não poupou esforços para equipar o Super Tucano com um Sistema de Armamentos que incorpora tecnologia no estado de arte. Os 1.500 kg (3.307 lbs) de carga externa distribuídos em cinco pontos duros sob as asas e fuselagem (sem prejuízo para o desempenho da aeronave) significam a capacidade de transportar uma ampla gama de armas típicas do caça – tanto convencionais quanto inteligentes.
Sua linha de armamentos é totalmente integrada com os aviônicos e pode ser constituída pelo que ha de mais avançado no setor. Seu Sistema de Controle de Armamento (WCS, Weapons Control System) equipara-se ao que equipa os caças a jato de última geração (Mirage 2000-5 MK2, F16 Block 60, Grippen, Eurofighter e outros). Cada ponto duro sob as asas é provido de uma Unidade de Interface de Armazenagem (SIU, Stores Interface Unit) que reconhece o armamento carregado e seu status. A SIU é capaz de desempenhar varias tarefas, como seleção de armamento e controle de disparo (para bombas, foguetes, metralhadoras, mísseis) além de assegurar o status de armado para as bombas e mísseis remanescentes.
FONTE: Aviação Brasil via Embraer – Alexandre Barros – São Paulo/SP