A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) homologou o resultado do leilão da sétima rodada de concessões de aeroportos, quando a Aena saiu vencedora do maior lote da disputa, conquistando os 11 aeroportos do bloco SP-MS-PA-MG.

O grupo inclui Congonhas – São Paulo, o segundo maior do Brasil, em movimento de passageiros. A homologação marca o início das tratativas para a assinatura do contrato, quando se inicia o processo de transição. A transferência de gestão dos aeroportos para a Aena deve ser concretizada no final do primeiro semestre de 2023.

A nova rede de 17 aeroportos vai operar com a marca comercial da Aena Brasil, mas sob duas sociedades jurídicas de propósito específico diferentes. Em Madri, o Conselho de Ministros do governo espanhol autorizou a formação da sociedade jurídica para a gestão dos novos equipamentos concedidos.

Para administrar o que será a maior rede de aeroportos concedidos do Brasil, com 17 equipamentos distribuídos por nove estados, a Aena reforça a equipe que atua no Brasil. Santiago Yus, atual líder da Aena Brasil, passa a acumular as funções de diretor-presidente do grupo no Brasil e da nova sociedade gestora dos 11 novos aeroportos. Enquanto o bloco do Nordeste, gerido pela concessionária desde 2020, será liderado pelo executivo Joaquín Rodríguez, atual diretor do Aeroporto de Valência. Ele passará a comandar os investimos de R$ 1,4 bilhão, aportados para as obras estruturais dos seis aeroportos. As melhorias estão em andamento e devem ser entregues em meados de 2023.

Os 17 aeroportos brasileiros somaram, em 2019, um tráfego próximo a 41 milhões de passageiros, o que equivale a 19% da atividade de transporte aéreo durante esse ano no Brasil. Com a concessão dos 11 aeroportos que farão parte da nova sociedade, a Aena passa a gerir a maior rede de aeroportos concessionados do Brasil.

O compromisso da Aena com o setor no mercado brasileiro não é medido apenas em termos de aeroportos administrados, mas também pelo seu esforço de investimento. Prova disso é que mesmo após um começo muito conturbado pela pandemia de COVID-19 e as incertezas econômicas decorrentes, a Aena segue com seu plano de obras, implantação de equipamentos e sistemas de ponta, que vem sendo executado nos seus seis aeroportos no nordeste do Brasil, com orçamento de R$ 2 bilhões até o final de 2023. O plano aumentará a capacidade operacional desses aeroportos (Recife, Maceió, João Pessoa, Aracaju, Juazeiro do Norte, e Campina Grande) por meio de uma ambiciosa transformação nos serviços e em infraestrutura, que melhorarão significativamente a experiência de passageiros e companhias aéreas.

Este projeto colocará os seis aeroportos da Aena no Nordeste em uma posição ideal para enfrentar o crescimento futuro e seguir contribuindo para o desenvolvimento econômico e a estruturação das regiões atendidas pelos equipamentos.

Enquanto isso, os 11 aeroportos do último leilão, distribuídos nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Pará, que começarão a operar sob o guarda-chuva da nova sociedade da Aena no final do primeiro semestre de 2023, representam outro desafio para a Aena, especialista na gestão de redes aeroportuárias e em grandes projetos de engenharia.

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