A decolagem de três aeronaves da Azul Linhas Aéreas, na última segunda-feira (3), marcaram o início do maior Outubro Rosa da história da companhia, sob o lema Quem se cuida voa mais longe. Nesta faixa de horário, partiram do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, um dos modelos A330 rumo a Lisboa, o jato Embraer cor-de-rosa para Cuiabá e o ATR com fuselagem cor-de-rosa para Joinville – os aviões nos tons da campanha terão tripulação 100% feminina. No sétimo ano consecutivo de apoio à causa que busca combater o câncer de mama, a Azul envolverá os mais de dez mil colaboradores em iniciativas inéditas que devem impactar mais de dois milhões de Clientes.
Pela primeira vez, todas as agentes de aeroporto (1,4 mil, ao todo) e todas as comissárias de bordo (1,5 mil ao todo) usarão um lenço rosa em alusão ao Outubro Rosa. O modelo exclusivo e especialmente desenhado para a ocasião é assinado pela Scarf Me. Eles passam a ser considerados itens de uniforme e serão utilizados por pelo menos mais três anos. Ainda, ao longo do mês, 90 mulheres que integram os times de Tripulação – entre pilotos e comissárias – terão artigos na cor-de-rosa em seus uniformes, de forma a representar a campanha e levar a mensagem do Outubro Rosa para todas as mais de 100 bases, nacionais ou internacionais, onde a Azul está presente. Trata-se da maior tripulação vestida de rosa já utilizada na campanha. Serão duas tripulações rosa para cada equipamento operado pela companhia – ATR, Embraer e Airbus A330.
Outra ação marcante e inédita do Outubro Rosa da Azul será em parceria com a FEMAMA (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama) envolvendo as Vitoriosas, como são chamadas as mulheres que venceram o câncer de mama. Antes do fechamento das portas, elas entrarão em diversas aeronaves em dez cidades diferentes para transmitir dicas para detecção precoce à doença e contar um pouco de sua história de combate ao câncer. Espera-se que os speeches sejam ouvidos por mais de 35 mil pessoas. As ações ocorrerão em Viracopos (03/10); Congonhas (04/10); Belo Horizonte (05/10); Manaus e Salvador (11/10); Brasília (13/10); Rio de Janeiro (18/10); Recife (20/10); Porto Alegre (25/10); e Curitiba (27/10). Desde 2010, a Azul e a FEMAMA promovem juntas o Outubro Rosa, mas a intervenção com as Vitoriosas é diferente de tudo o que as instituições já realizaram em parceria.
Ainda, a bordo as aeronaves Embraer 190 e 195, será exibido um vídeo de 60 segundos com colaboradoras de todas as áreas da Azul levando mensagens sobre a campanha e informações para conscientização do cuidado com a doença. É a primeira vez que o tradicional vídeo a bordo do Outubro Rosa conta com Tripulantes. A ação com as mulheres faz parte do novo posicionamento da companhia de estar ainda mais próximo das pessoas.
Já no serviço de bordo, as balinhas de gelatina em formato de avião estarão com embalagem cor-de-rosa e com o produto nos tons que simbolizam a campanha – ação tradicional da Azul, este ano com a frase Quem se cuida voa mais longe. Além disso, a companhia terá uma edição limitada de um snack de maçã e canela, com embalagem nos tons que inspiram a campanha. A iniciativa estará disponível tanto em voos domésticos quanto internacionais.
Nas redes sociais, outra produção audiovisual institucional mostrará o apoio da Azul à campanha do Outubro Rosa. Tudo para vitaminar a #azulmaisrosa na qual, além de contar com posts periódicos com dicas e informações sobre o assunto, irá concentrar fotos, imagens e depoimentos das ações do Outubro Rosa. Uma campanha convidará os Clientes a postarem nas redes sociais seus registros e encontros com os Tripulantes vestidos de rosa, assim como o voo nas aeronaves da cor símbolo da campanha.
A revista de bordo Azul Magazine terá as tradicionais páginas azuis transformadas em cor-de-rosa durante a campanha. Reportagens especiais trarão detalhes sobre a prevenção, cuidados e riscos do câncer de mama, dando voz a especialistas no assunto.
O TudoAzul, programa de vantagens da Azul, também está engajado no Outubro Rosa. Ao longo de todo o mês da campanha, os interessados em se cadastrar no TudoAzul por meio da página exclusiva do Outubro Rosa (www.voeazul.com.br/tudoazul/rosa) ganharão 2.000 mil pontos de boas-vindas – em condições regulares, o bônus após o cadastro no programa é de 500 pontos. No TudoAzul é possível emitir passagens a partir de 5.000 pontos, além de pontuar no programa por meio de voos de parceiros da Azul.
“A campanha mais robusta de Outubro Rosa de nossa história sem dúvida trará inúmeros benefícios à população em termos de informação. Queremos que as pessoas conheçam e falem sobre uma das doenças que mais vitima mulheres no mundo, e nossa cultura de estar próxima a pessoas é uma excelente oportunidade para que possamos fazer a diferença na sociedade”, destaca Claudia Fernandes, diretora de Marketing e Comunicação da Azul.
Ações para o público interno – O Outubro Rosa da Azul também abre os braços para os colaboradores da companhia com workshops em determinadas bases sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, com abordagem clínica, em parceria com o A.C.Camargo Cancer Center, centro integrado de diagnóstico, tratamento, ensino e pesquisa do câncer, referência internacional no assunto.
Além disso, bottons com a frase “Azul é rosa” serão distribuídos a todos os trabalhadores da empresa para ajudar a espalhar a mensagem da necessidade de prevenção à doença. Os ambientes de trabalho terão balões rosa com a mesma finalidade.
Ainda, a participação dos mais de 1.000 voluntários da companhia será fundamental para o sucesso de todas as iniciativas do Outubro Rosa. Esse importante exército ajudará a disseminar as informações mais importantes sobre a prevenção à doença para o público interno.
O câncer de mama, doença mais incidente em mulheres, exceto os casos de pele não melanoma, representaram 25% do total de casos de câncer no mundo em 2012, com aproximadamente 1,7 milhão de casos novos naquele ano. É a quinta causa de morte por câncer em geral (522 mil óbitos) e a causa mais frequente de morte por câncer em mulheres. No Brasil, para o ano de 2016 foram estimados 57.960 casos novos, que representam uma taxa de incidência de 56,2 casos por 100 mil mulheres. As regiões Sudeste e Sul são as que apresentam as maiores taxas, com 14,25 e 13,70 óbitos por 100 mil mulheres em 2013, respectivamente.
O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos. Outros sinais de câncer de mama são edema cutâneo semelhante à casca de laranja; retração cutânea; dor, inversão do mamilo, hiperemia, descamação ou ulceração do mamilo; e secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea. A secreção associada ao câncer geralmente é transparente, podendo ser rosada ou avermelhada devido à presença de glóbulos vermelhos. Podem também surgir linfonodos palpáveis na axila.
O prognóstico do câncer de mama depende da extensão da doença, assim como das características do tumor. Quando a doença é diagnosticada no início, o tratamento tem maior potencial curativo. Quando há evidências de metástases (doença à distância), o tratamento tem por objetivos principais prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida. As modalidades de tratamento do câncer de mama podem ser divididas em Tratamento local (cirurgia e radioterapia, além de reconstrução mamária) e Tratamento sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica.
Na década de 1950, nos Estados Unidos, o autoexame das mamas surgiu como estratégia para diminuir o diagnóstico de tumores de mama em fase avançada. Ao final da década de 1990, ensaios clínicos mostraram que o autoexame das mamas não reduzia a mortalidade pelo câncer de mama. A partir de então, diversos países passaram a adotar a estratégia de breast awareness. A política de alerta à saúde das mamas destaca a importância do diagnóstico precoce e busca orientar a população feminina sobre as mudanças habituais das mamas em diferentes momentos do ciclo de vida e os principais sinais do câncer de mama.
A prevenção primária do câncer de mama está relacionada ao controle dos fatores de risco conhecidos e à promoção de práticas e comportamentos considerados protetores. Os fatores hereditários e os associados ao ciclo reprodutivo da mulher não são, em sua maioria, modificáveis; porém fatores como excesso de peso corporal, consumo de álcool e terapia de reposição hormonal, são, em princípio, passíveis de mudança. Estima-se que, por meio da alimentação, nutrição, atividade física e gordura corporal adequados, é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama no Brasil.
Fonte: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/acoes_programas/site/home/nobrasil/programa_controle_cancer_mama