O Centro de Gerenciamento Aeroportuário (CGA) do Aeroporto Internacional de Curitiba/São José dos Pinhais – Afonso Pena (PR), completa neste mês de setembro cinco anos de operação. A estrutura, implantada no terminal paranaense em setembro de 2011, atua no gerenciamento e operacionalidade do aeroporto em tempo real, analisando o fluxo operacional de aeronaves, pessoas e bagagens, garantindo a máxima fluidez das operações.
As operações no CGA são realizadas de forma integrada e sincronizada com as empresas aéreas e órgãos públicos de fiscalização e controle que atuam nos aeroportos, como Polícia Federal, Receita Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Vigilância Agropecuária (Vigiagro) e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O CGA de Curitiba conta em sua infraestrutura com monitores de TV e computadores com rede, contemplando cada empresa aérea e órgão público que operam no aeroporto. Os sistemas de monitoramento que operam no aeroporto incluem o STVV (sigla para Sistemas de Televisão de Vigilância), composto pelo aparato de vigilância por meio de câmeras e monitores do sítio aeroportuário, e o EVOP, sistema de disponibilização de avisos e consulta de notificações sobre alterações de fluxo operacional.
Em outubro de 2013, o CGA adotou também o projeto Eficiência Operacional em Aeroportos (PEOA), implantando melhorias por meio de medições periódicas dos processos nos canais de Inspeção doméstico e Internacional, check-in, restituição de bagagem, Imigração, emigração e Alfândega.
Para a coordenadora do GGA no Afonso Pena, Flávia Nunes Polidoro, uma forma de medir a eficiência do setor é o reconhecimento dos passageiros com os resultados apresentados em pesquisas realizadas pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, que apontam o Aeroporto Afonso Pena como o melhor do país. “Cabe destacar que o sucesso e o alcance das metas só é possível pelo envolvimento de todas as empresas e órgãos públicos que trabalham de forma colaborativa para melhorar a experiência do passageiro no Aeroporto,” ressaltou Flávia.
“Todo trabalho feito em equipe no CGA tem por objetivo aprimorar a operacionalidade do aeroporto, garantindo a satisfação de passageiros e usuários,” disse por sua vez a profissional de serviços aeroportuários da Infraero, Sonia Beatriz Santos Gomes de Paula.
Diego Farias, agente de coordenação da empresa Dnata, que trabalha há três anos no Centro de Gerenciamento Aeroportuário, também pontuou sobre as melhorias trazidas pelo CGA. “A criação do setor melhorou a comunicação entre a Infraero, empresas aéreas e Esatas, e isso facilitou o atendimento aos clientes”, destacou.
A implantação de Centros de Gerenciamento Aeroportuário nos principais aeroportos do país foi uma diretriz estabelecida pela Secretaria de Aviação Civil em 2011, tendo como objetivo aumentar a integração entre os órgãos e empresas que atuam nos terminais, centralizando o monitoramento e gestão de fluxo dos aeroportos de forma a garantir a máxima agilidade no manejo das operações. Oito aeroportos da Infraero contam com CGAs: Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), inaugurados em julho de 2011; e Curitiba, Porto Alegre, Recife, Salvador, Fortaleza e Manaus, inaugurados em setembro do mesmo ano. Os primeiros CGAs do país foram implantados em junho de 2011 nos aeroportos de Guarulhos, Brasília, Galeão e Confins, atualmente administrados pela iniciativa privada.
Representantes da Infraero, de companhias aéreas e de órgãos como Polícia Federal, Receita Federal, Anvisa, Vigiagro, Anac, assim quaisquer outros que tenham participação na operação do aeroporto, ficam a postos nos CGAs. Qualquer empresa aérea que opere no aeroporto pode solicitar participação, sendo todas as empresas que desejarem, sendo imprescindível a presença de todas as empresas que tiverem pelo menos 10% de participação na demanda de um dado terminal.
Atualmente, a Infraero trabalha na implantação de outros três CGAs, contemplando os aeroportos de Goiânia, Belém e Cuiabá.