A Câmara de Comércio e Indústria de Londres (CCIL) escolheu as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro para receber uma missão comercial totalmente financiada pelo setor privado e liderada pelo CEO do IAG, Willie Walsh, que também é presidente da entidade.
A missão busca estimular as relações comerciais entre o Reino Unido e o Brasil, um dos mercados emergentes de maior crescimento no mundo. “O Reino Unido deveria fazer mais para se projetar no mundo e garantir negócios com mercados em crescimento como o Brasil, particularmente se queremos ver a recuperação da economia ser liderada pelas exportações – que é o que todos estão esperando”, afirma o executivo.
As expectativas são de que o Brasil se torne a 5ª maior economia do mundo nos próximos 15 anos. Além disso, o país atualmente tem um PIB per capita maior que a Índia ou a China, um território maior do que a Europa Ocidental e uma população de quase 200 milhões de pessoas. O Brasil conta, ainda, com uma classe média numerosa, próspera e em crescimento, com real poder de compra e que aprecia produtos de alto nível.
A visita de Walsh, que com a fusão entre British Airways e a Iberia passou de CEO da aérea britânica a CEO da holding IAG, acontece logo após o anúncio dos resultados do grupo para o primeiro semestre de 2011: foram €88m de lucro e um aumento de 17.9% na receita em comparação ao mesmo período do ano passado.
“Foi uma boa performance e um retorno à lucratividade operacional. Os números do ano passado foram afetados pela ruptura econômica e as tendências subjacentes permanecem muito positivas. Nosso foco permanece no controle dos custos com combustível, que ainda é um problema significativo. A meta do IAG é manter seu primeiro ano de sinergias. Já estamos fazendo economia de custos através de compras conjuntas em áreas como seguros e manipulação de aeroporto. Criamos um negócio de carga única e introduzimos as vendas integradas e as equipes de aeroporto em vários mercados-chave. Clientes também estão beneficiando diretamente através da companhia aérea vender cross-site, mais tarifa e escolha agenda em rotas de longo curso sobrepostas e um acesso mais fácil para mais destinos via codeshares”.