O Grupo LATAM Airlines S.A. registrou lucro operacional de US$ 15,4 milhões (R$ 34,3 milhões) no segundo trimestre de 2014. A margem operacional foi de 0,5%, refletindo um crescimento de 0,8 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado reforça a solidez da companhia, que alcançou resultados operacionais positivos apesar do difícil cenário macroeconômico na América Latina, do ambiente altamente competitivo e do mercado de cargas impactado pela fraca safra de grãos para exportação.

Em um cenário desafiador, o Grupo LATAM seguiu com sua estratégia de racionalização no trimestre, reduzindo em 1,5% a oferta na operação de passageiros, e em 7,5% a oferta para transporte de cargas. Assim, a taxa de ocupação avançou em todos os mercados, atingindo o nível recorde de 82,4%, aumento de 3,3 pontos percentuais sobre o segundo trimestre de 2013. O aumento da ocupação incrementou o RASK (receita por assento por quilômetro) em 1,8% quando comparado ao mesmo período do ano passado.

“Num contexto em que o aumento da concorrência e o enfraquecimento do cenário macroeconômico na América do Sul colocam uma pressão significativa sobre a indústria, a LATAM é a empresa aérea mais bem posicionada para responder a essas condições”, disse Enrique Cueto, CEO do Grupo LATAM Airlines. “Nossa empresa tem mais flexibilidade e um histórico comprovado de agir rapidamente para se adaptar aos desafios econômicos. Vamos continuar comprometidos com a rentabilidade sustentável do negócio, nos concentrando na disciplina de custos, enquanto ajustamos nossa frota e desenvolvemos nossa malha.”

No Brasil, a TAM seguiu com resultados muito positivos nas operações domésticas de passageiros, que refletem a consistente estratégia de disciplina da oferta e de adoção de novas práticas de gestão de receita nos últimos dois anos. Nas operações de passageiros domésticos do Brasil, a TAM reduziu sua capacidade em 2,5% no trimestre em relação ao mesmo período de 2013. A redução foi provocada principalmente pela diminuição de 5,1% na oferta durante o mês de junho, quando a demanda em algumas rotas domésticas, como previsto, foi menor. Apesar disso, a companhia foi capaz de aumentar o tráfego de passageiros em 1% no trimestre, atingindo uma taxa de ocupação de 80,6%, o que representa um aumento de 2,9 pontos percentuais em comparação com o segundo trimestre de 2013.

A companhia ainda aumentou o RASK medido em Real em 12,9% no trimestre, apesar da depreciação da moeda e da pressão sobre o yield provocada pela Copa do Mundo.

A TAM também segue como a empresa aérea preferida do mercado corporativo no Brasil e encerrou o primeiro semestre de 2014 na liderança das viagens de negócio domésticas e internacionais no país, de acordo com o ranking da Abracorp (Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas).