A Maersk anunciou a intenção de aquisição da Senator International, empresa global de agenciamento de carga com uma forte oferta de frete aéreo.
Além disso, para expandir sua própria rede aérea controlada, a Maersk está adicionando aeronaves às suas operações: três aviões de carga Boeing 767-300, alugados, que entrarão em operação em 2022, e duas aeronaves Boeing 777, em construção, que serão entregues até 2024.
O frete aéreo é um capacitador crucial de flexibilidade e agilidade nas cadeias de suprimentos globais, pois permite que as empresas enfrentem os desafios críticos da cadeia de suprimentos e fornece opções de transporte para cargas de alto valor. Para atender melhor às demandas atuais, a Maersk visa aumentar a presença na indústria global de carga aérea.
Para otimizar a oferta de produtos que integram logística, marítimo, ferroviário e aéreo e expandir a rede aérea global, a Maersk pretende adquirir a Senator International, uma empresa com uma renomada plataforma operacional de frete aéreo de capacidade própria controlada e operações na Europa, Ásia, África do Sul e na América.
Para operar e gerenciar essa capacidade adicional, a companhia aérea de carga Star Air, operação interna de carga aérea da Maersk estabelecida em 1987, se tornará um veículo-chave de apoio à oferta de logística da Maersk.
A Senator construiu uma renomada operação de frete aéreo centrada em sua própria capacidade controlada, com dezenove voos semanais em sua rede. A empresa opera parte significativa de seus negócios através de uma ponte aérea dedicada, com capacidade própria controlada e garantindo um alto nível de serviço aos clientes. Esse foco está altamente alinhado com a estratégia de frete aéreo da Maersk.
O valor empresarial da transação em uma base pós-IFRS 16 é de aproximadamente US$ 644 milhões. A transação está sujeita às condições de fechamento, incluindo aprovações regulatórias, e deve ser concluída no primeiro semestre de 2022.
O objetivo da Maersk é ter cerca de um terço de sua tonelagem aérea anual transportada dentro de sua própria rede de frete controlada. Isso será alcançado por meio de uma combinação de aeronaves próprias e arrendadas, replicando a estrutura que a empresa possui dentro de sua frota oceânica. A capacidade restante será fornecida por transportadoras comerciais e operadores de voos charter.