A Progress Software divulgou uma pesquisa global realizada pela Vanson Boune, na qual ficou constatado que apenas 11% dos funcionários de companhias aéreas têm acesso em tempo real aos principais indicadores de desempenho (KPIs) destas companhias. Entre estes indicadores encontram-se dados estratégicos, tais como índice de perda de bagagem, perda de conexões pelos passageiros e média de vôos cancelados.

A pesquisa foi feita com dezenas de gerentes de operações, em companhias aéreas de 10 países diferentes. O levantamento revelou também que apenas 15% dos entrevistados têm acesso permanente a algum tipo de informação que possibilite medidas de melhoria para as operações em tempo hábil.

De acordo com o Vice-Presidente da Progress para o setor de Viagens e Turismo, Josué Norrid, a pressão por eficiência nas companhias aéreas vem crescendo de forma proporcional ao grande aumento da demanda em todo o mundo. “Esta conjuntura desafia as empresas do setor a buscar imediatamente um melhor nível de visibilidade para acompanhar o dinamismo do momento”, afirma ele.

Esta situação é especialmente crítica no mercado brasileiro, onde a expansão da classe C e a redução dos custos de passagens estão levando a uma explosão de vendas e agregando alto risco de descontrole para as operações. Assim como os aeroporto locais, as companhias aéreas em operação no Brasil precisam iniciar um enorme esforço de otimização a partir de informações de processos.

Ainda segundo a pesquisa, 88% dos entrevistados das empresas aéreas não conseguem mudar seus modelos de atendimento ou de operação “on-the-fly”, o que os deixa sem a capacidade de reagir diante de acontecimentos imprevistos e de solução inadiável.

Apesar disso, 90% dos entrevistados concordam ser necessária a capacidade de se responder em tempo real aos acontecimentos.  Por sua vez, outros 85% dos pesquisados  afirmaram perceber que a quantidade de informações que precedem a tomada de decisões já está crescendo no setor.

Ainda de acordo com  Josué Norrid, “a boa notícia para o setor é que as empresas já percebem a necessidade de se reunir toda a informação relevante em uma rede unificada e interativa, para garantir a melhoria de processos em real time”.
O executivo destaca que cerca de 25% das empresas aéreas estão investindo em tecnologia para reduzir os custos e otimizar o ganhos.