A PLUNA, Primeras Lineas Uruguayas de Navigazion Aerea, iniciou voos em 1935 utilizando dois De Havilland DH.90 Dragonfly. O primeiro voo ligou Montevidéu a Salto e Paysandu em 20 de novembro de 1936.

Em 1943, a empresa suspendeu as operações devido a II Guerra Mundial. Em 4 de maio de 1948 abriu sua primeira rota internacional com um Douglas DC-3 ligando Montevidéu a Porto Alegre.

Em 1951 o Governo Uruguaio comprou 83% das ações da empresa e recomeçou os vôos no pós-guerra voando com De Havilland Herons e Douglas DC-3. Os Douglas DC-3 foram utilizados até o final dos anos 60. Em 1955 a Pluna chegou na cidade de São Paulo. Em 1958 a empresa introduziu três novas aeronaves a frota, sendo ela do modelo Vickers Viscount 769D para utilizar nas rotas de Montevidéu para Buenos Aires (Aeroparque), Assunção, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro. As aeronaves Vickers eram procedentes da VASP, Viação Aérea de São Paulo.

Em 1970 a Pluna entrou na era do jato colocando em operação o Boeing 737-200 e comprou novamente aeronaves que foram usadas pela VASP, como o Viscount 827, que chegaram para substituir o modelo 769 que sofrera acidente no início dos anos 70. Esta aeronave operou até 1982 serviços entre Punta del Este e Buenos Aires (Aeroparque). Em 1970 os voos domésticos no Uruguai passaram a ser realizados pela TAMU, Força Aérea Uruguaia, com as aeronaves Douglas DC-3. Em novembro de1978 a Pluna comprou dois Boeing 727-030Q da Lufthansa. Com essa aeronave reiniciou, em 1º de dezembro de 1978, seus vôos em São Paulo e Rio de Janeiro, já alguns anos suspensos. A aeronave operou várias rotas da Pluna, com exceção da Punta del Este – Buenos Aires, e substituiu o Viscount 827. Até 1980 a Pluna operou quatro Boeings 727-030Q.

Em 1981 a Pluna alugou da Aerolineas Argentinas um Boeing 707 para operar as rotas de Curaçao e Madrid. Em 1983 os Boeing 727 e os Viscount foram substituídos pelos Boeing 737-200. Em 1984 operava 6 voos semanais na rota Montevidéu – Porto Alegre – São Paulo (Congonhas) – Rio de Janeiro, mais dois voos terminando em Congonhas além de dois outros que operaram para a Europa, via Galeão. Sua frota em 1987 era composta por 2 Boeing 707 e 2 Boeing 737-200. Em 1989 recebeu outro Boeing 737-200 que estava alugado a Transavia.

Para a rota de Madrid a Pluna contratou um Boeing 767-300ER da Spanair no ano de 1992. Em 1º de julho de 1994 passou a ser utilizado o Douglas DC-10-30 da Varig, PP-VMW.

Em junho de 1995 a Varig adquiriu 51% das ações da Pluna. A imagem visual da empresa sofreu mudanças, com um ar de modernidade nas aeronaves. Um Boeing 737-200, CX-FAT, recebeu uma pintura comemorativa da empresa, com o design produzido pelo artista Carlos Paez Vilaro. Em 15 de novembro de 1995 iniciou voos no trecho Montevidéu – Belo Horizonte, voos que duraram pouco tempo. Em 1998 passou a efetuar voos não regulares para Salvador e recebeu outros dois Boeing 737-200, sendo um no mesmo ano e o outro em 1999.

No ano 2000 recebeu um Boeing 767-200ER e retirou o Douglas DC-10-30 de operação. Em dezembro de 2001 recebeu um Boeing 737-300 e passou a operá-lo nas rotas de São Paulo e Buenos Aires. Em 8 de dezembro de 2002 recebeu um Boeing 767-300ER no qual passou a operar para Madrid, devolvendo assim para a Varig o Boeing 767-200ER. Em 2003 recebeu um Boeing 757-200ER e um ATR 42-300. Esta aeronave iniciou voos na Ponte Aérea Montevidéu – Buenos Aires em 2004. Em 27 de junho de 2005 voltou a ser estatizada, saindo do controle da Varig, e voltou a operar na rota Montevidéu – Porto Alegre.

Em janeiro de 2007 o montante de 49% das ações que ainda estavam de posse da Varig foram vendidas a Leadgate Investments com a incorporação de 15 Bombardier CRJ 900. Em 11 de dezembro a Pluna iniciou ligações entre Montevidéu e Córdoba, na Argentina, três vezes por semana.

Em dezembro daquele ano a Pluna colocou em vigor sua nova malha de voos. As cidade de Buenos Aires, Rio de Janeiro, Córdoba, Florianópolis, Punta del Este e Assunção ganharam mais frequências semanais. As novas frequências foram atendidas com a chegada de um Boeing 737-200 que voava na Lan Airlines. As aeronaves Bombardier CRJ 900 chegaram em fevereiro de 2008 para atender a novas frequências. Devido o retorno ao leasor do Boeing 767-300ER, a Pluna deixou de operar na rota Montevidéu – Rio de Janeiro – Madrid.

Em fevereiro de 2009 aumentou de seus voos nas cidades de Assunção (4 por semana para 7 semanais), Córdoba (4 para 6 semanais), Santiago (7 para 11 semanais), São Paulo (14 para 17 semanais) com uma frota de 7 Canadair CRJ 900. Em 2010 tornou diário o voo de Curitiba e recebeu outros 2 CRJ 900. Um ano depois o Brasil era responsável por 60% dos destinos da companhia. Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Foz dos Iguaçu, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo, eram os destinos da empresa que em 2012 deixou de operar.

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Alexandre Barros (Aviação Brasil)
Profissional do setor de aviação desde 1992, Barros foi o criador de associações vocacionais como Cotan e ApoVoos, que funcionaram até 1999. A transição da ApoVoos para Aviação Brasil ocorreu no ano 2000, com o boom da internet, e desde então é o responsável pela edição de matérias do Portal. Formado em Marketing pela Anhembi Morumbi, teve passagens por empresas do setor e de tecnologia, onde se especializou com conhecimentos de dados e inteligência artificial. É o responsável pela transição do Portal para uma empresa de Inteligência de Mercado.

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