Depois de dois anos, os esforços da Emirates na negociação de novas rotas sobre a África e o Atlântico Sul trazem benefícios para todas as companhias aéreas e resultam na economia de combustível, emissão de CO², tempo e custos, diminuindo assim o impacto ambiental causado pela aviação. A Emirates estima que, em quatro de suas rotas para a América do Sul e África Ocidental, usadas como teste, foram economizadas cerca de 4.200 toneladas de combustível e 13.200 toneladas de emissões de CO² por ano.
A iniciativa da Emirates faz parte do projeto da IATA conhecido como iFlex, que visa criar rotas aéreas alternativas e de baixa densidade entre pontos sobre a África continental e América do Sul. O projeto nasceu por causa do aumento do fluxo de passageiros entre leste e oeste, enquanto as rotas tradicionais sempre foram norte e sul – uma mudança no comportamento do tráfego aéreo que claramente tornou algumas rotas ineficientes.
Desde que começou a participar do projeto em 2010, quando foi escolhida pela IATA devido a seu envolvimento anterior no desenvolvimento de rotas flexíveis, a Emirates organiza reuniões com 34 países envolvidos em voos entre Oriente Médio e América do Sul. Nações tão diversas como Arábia Saudita, Sudão, Togo, Serra Leoa e República Democrática do Congo foram convidadas a participar do processo. A ideia de envolver um número tão grande de países, muitos dos quais não são membros da Canso (Civil Air Navigation Services Organisation), foi em si um grande passo.
Com o compromisso dos 34 países e de seus órgãos reguladores de tráfego aéreo, a Emirates negociou com sucesso 25 novas rotas em todo continente africano para suas operações na América do Sul. Todas as companhias aéreas que operam frequências entre África Ocidental e Central e o Golfo vão se beneficiar dessas vias alternativas.
A própria Emirates utiliza as novas vias aéreas, tais como de Dubai para Accra (Gana) e para Lagos (Nigéria), resultando em uma economia considerável. As rotas iFlex permitem uma redução do uso de combustível, emissões de CO² e custos. Em abril de 2012, a Emirates já está testemunhando a redução de 1.600 kg de combustível por voo para suas operações na América do Sul e de 3,5 toneladas de combustível e 11 toneladas de emissões de CO² por semana.
Para exemplificar, em abril, a Emirates economizou 657 kg de combustível na frequência para o Rio de Janeiro e de 490 kg na de São Paulo ao diminuir em 3 minutos os tempos de voo. Nas rotas de regresso, com 7 minutos a menos, foram poupados 1.123kg de combustível no voo do Rio para Dubai e 1.017 kg no de São Paulo. Da mesma forma, entre Dubai e Lagos, um total de 2.232 kg de combustível e 17 minutos de voo foram economizados; já entre Dubai e Acra, foram 2.762 kg e 14 minutos.
Com base nesses números, a Emirates espera economizar 1.199 toneladas de combustível e 3.779 toneladas de CO² anualmente nas duas rotas para a América do Sul, mais 3.000 toneladas em combustível e 9.452 toneladas de CO² por ano em apenas essas duas rotas na África Ocidental.
“Como um barco a vela, uma aeronave pretende aproveitar os fortes ventos de cauda ou evitar os ventos contrários a fim de traçar o melhor caminho”, disse Bob Everest, vice-presidente de Suporte de Operações de Voo da Emirates. “Além da redução de custos, o maior benefício do iFlex é para o cliente, já que diminui os tempos de voos e o impacto ambiental. Além disso, linhas aéreas do mundo todo podem agora utilizar essas novas rotas, já que elas estão publicamente estabelecidas e autorizadas.”
O trabalho da Emirates no programa iFlex continua à medida que a companhia aérea negocia com outros governos ao redor do mundo a implantação de vias aéreas alternativas – incluindo Canadá, Islândia e Rússia para as rotas polares entre o Oriente Médio e a América do Norte. As realizações do programa iFlex não seriam possíveis sem o apoio contínuo dos países envolvidos, suas autoridades reguladoras e da IATA.
A Emirates também trabalha para limitar o impacto ambiental por meio da Parceria Estratégica do Oceano Índico para a Redução de Emissões (INSPIRE) e de outros programas da indústria. Para mais informações sobre o desempenho ambiental da Emirates e iniciativas operacionais, acesse o Relatório Ambiental de 2011-12.