A Boeing estima que o mercado de aviação comercial da América Latina terá uma das maiores taxas de crescimento do mundo nos próximos 20 anos. Consequentemente, a empresa prevê que as companhias aéreas da região demandarão 3.020 novas aeronaves, avaliadas em US$ 350 bilhões.
“No longo prazo, as economias da América Latina e do Caribe crescerão mais rápido do que as do resto do mundo, e esse crescimento econômico, combinado com o aumento na renda e os novos modelos de negócio das companhias aéreas, que possibilitam que mais pessoas viajem, tem levado a um aumento de 6% ao ano no tráfego de passageiros da região – um número bem acima da taxa global”, afirma Van Rex Gallard, vice-presidente de vendas da Boeing Aviação Comercial para a América Latina, África e Caribe.
“Para acomodar esse crescimento, prevemos que a frota da região mais do que dobrará”, diz o executivo.
Das 3.020 novas aeronaves necessárias, 83% serão de corredor único, um resultado do intenso crescimento no tráfego regional. As aeronaves de corredor duplo totalizarão 340 novas unidades, conforme as companhias aéreas regionais forem intensificando sua atuação em rotas tradicionalmente dominadas por operadoras estrangeiras.
De 2005 para cá, a idade média das aeronaves da frota da região caiu de mais de 15 anos para menos de dez, fazendo com que a América Latina e o Caribe tenham uma frota mais jovem do que a média mundial. O ciclo de substituição da região segue regular desde meados dos anos 2000. Essa tendência continuará, visto que 60% da frota atual será substituída nas próximas duas décadas.
“A aviação comercial e a expansão econômica caminham lado a lado nesta região e no mundo”, diz Gallard. “O tráfego de passageiros cresce à medida que as economias crescem, e as economias crescem à medida que a aviação comercial cresce. Cada dólar adicionado pela aviação comercial diretamente ao PIB de um país gera quatro vezes seu valor em atividade na economia em geral.”