Participaram ainda da Audiência Pública o Tenente- Brigadeiro-do-Ar Ramon Borges Cardoso, Diretor-Geral do DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo); Dino Ishikura – Superintendente de Aeronavegabilidade da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil); Paul-Louis Arslanian – Escritório de Investigação das Causas do Acidente (BEA); Yannick Malinge – Vice-Presidente de Segurança de Voo da Airbus; José Márcio Monsão Mollo – Diretor-Presidente do SNEA (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias) e Paulo de Tarso Gonçalves Júnior – Diretor-Geral da subsede de Belo Horizonte do Sindicato Nacional dos Aeroviários.

A audiência é aberta ao público em geral, bem como à imprensa. A Air France deseja dividir com a opinião pública os assuntos ali expostos, da mesma forma que o fez após comparecer à Audiência Pública convocada pela Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal, no último dia 29 de setembro.

Imediatamente após o acidente, a Air France assumiu um compromisso, que foi colocado acima dos outros: o de dar apoio às famílias e tomar as providências para que elas fossem amparadas emocionalmente, primeiramente, e financeiramente, em seguida. Este compromisso se converteu em receber as famílias no Rio de Janeiro, fornecendo traslado e hospedagem, disponibilizando psicólogos, psiquiatras e voluntários para acompanhá-los, recebendo a Marinha, a Aeronáutica e a ANAC no mesmo hotel que eles para, assim, terem acesso mais fácil às informações, e protegê-los do assédio de curiosos. Além disso, a Polícia Federal também montou um posto no hotel, a fim de iniciar o processo de coleta de dados morfológicos e DNA para as posteriores identificações dos corpos. Muitas outras providências foram tomadas, sempre consultando cada familiar e lhe dando o tempo e espaço necessários para suas decisões.

Desde o início, e até hoje, foi disponibilizado um número de telefone gratuito para as famílias, bem como um web site dedicado a transmitir informações e esclarecer dúvidas. Em setembro último, entrou no ar um link no web site corporativo da Air France com informações sobre cada um dos assuntos relativos ao acidente e todas as medidas providenciadas pela Air France. Ele é de acesso livre e está disponível no endereço http://corporate.airfrance.com/fr/actualites/af-447/index.html.

Simultaneamente, a AXA, seguradora da Air France, também se instalou no hotel, a fim de agilizar os processos de adiantamento dos pagamentos de indenização. Cada família foi contactada a fim de que lhe fosse oferecida a opção de receber o adiantamento equivalente a 17,6 mil euros para as primeiras despesas. Isso não interferiu nem atrasou em nada o processo de indenização.

Muitas questões, de jurídicas a outras de foro particular, precisam ser consideradas neste processo, o que pode fazer com que alguns procedimentos sejam concluídos mais rapidamente do que outros. Atualmente, a Air France está trabalhando junto aos familiares e outros órgãos envolvidos para:

– Concluir os processos de indenização. A Air France já efetuou o pagamento do adiantamento do valor indenizatório a 50 famílias de passageiros brasileiros vitimados, de um total de 58. As oito famílias remanescentes foram devidamente notificadas acerca da disponibilidade de referido montante;
– Entregar às famílias os objetos encontrados e identificados;
– Finalizar a emissão dos certificados de óbito. Até o momento, foram emitidas 31 certidões de óbito de brasileiros; as demais 27 estão em andamento, ou em espera de tramitaçao pelas familias.
– Manter o fluxo de informação atuante e esclarecer por diferentes canais as dúvidas dos familiares;
– Prestar assistência psicológica quando solicitada.

No último dia 14 de outubro, a Air France participou de reunião promovida pelo Senador Paulo Paim com a AFVV447 (Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 447) e representantes dos governos francês e brasileiro em Brasília, onde o diálogo e o entendimento entre as partes foram aprofundados. A Air France apoiará ainda a criação de um Programa de Indenização sugerido pela Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça.

Desde o dia 1º de junho é também de grande importância e interesse da Air France descobrir as causas – ou as probabilidades – do acidente. Para tal, a companhia tem contribuído totalmente com as investigações das autoridades brasileiras e francesas na busca por respostas. Além disso, a Air France comunicou sua intenção de participar do financiamento da terceira fase de buscas pelas caixas pretas, anunciada pelo BEA (Bureau d’Enquêtes ET d’Analyses), que é o órgão francês responsável pela investigação técnica do acidente.

FONTE: Aviação Brasil – Assessoria de Imprensa – São Paulo/SP

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