O avião Boeing 787 Dreamliner oferecerá aos passageiros uma melhor experiência de vôo, em parte por causa das conclusões de um estudo de dois anos conduzido pela Boeing em parceria com a Universidade Técnica da Dinamarca (DTU), sobre o ambiente na cabine dos aviões.

“O nosso compromisso de oferecer aos passageiros uma melhor experiência de vôo exigiu que entendêssemos a ciência por trás das percepções e sintomas relatados pelos passageiros”, declarou Mike Bair, vice-presidente e diretor-geral do Programa 787 da Boeing. “Nós estamos pesquisando diversos fatores, como temperatura, altitude, umidade e purificação do ar, para tomar as decisões que tragam os melhores resultados para os passageiros e as tripulações.”

A decisão da Boeing de aprimorar a purificação do ar na cabine do Dreamliner, por exemplo, surgiu a partir das respostas dos participantes do estudo a uma série de fatores ambientais examinados pelo trabalho.

A pesquisa indicou que a redução de substâncias gasosas combinada a um pequeno aumento na umidade resulta em mais conforto para os passageiros. A purificação do ar foi identificada como um fator muito importante para evitar reclamações dos passageiros, como irritação nos olhos e ressecamento em geral.

“Os aviões de hoje têm um ar bastante limpo, pois utilizam a mesma tecnologia das salas de operações dos hospitais”, disse Bair. “Com a purificação do ar do 787 poderemos ter um ar ainda mais puro devido à remoção de gases. Os nossos estudos mostram que há um grande benefício oferecido por esta tecnologia.”

O estudo da DTU/Boeing avaliou os efeitos individuais e combinados da filtragem de gases e da elevação da umidade. Os participantes foram expostos por até 11 horas a diferentes níveis de umidade, com e sem purificação do ar. Os níveis de gases e de umidade foram controlados em diferentes fluxos de ar.

Os participantes relataram as suas percepções em relação à qualidade do ar e à intensidade de sintomas, como irritação e ressecamento nos olhos e garganta, dor de cabeça e desconforto em geral. Além disto, os pesquisadores conduziram testes clínicos para medir os efeitos nos olhos, no nariz e na pele.

“A tese defendida pelos pesquisadores antes do estudo era de que a umidade seria um fator determinante para a melhora do conforto”, disse Bair. “Eles comprovaram os benefícios de um ambiente mais úmido e também descobriram que a purificação do ar tem uma influência ainda maior para a sensação de conforto.” Foi um excelente aprendizado que nos ajudou a tomar decisões significativas de design para o 787.

“Se não fosse pela pesquisa talvez não tivéssemos optado pelo aumento da umidade”, disse Bair. “Os resultados mostraram claramente que poderíamos fazer mais para o conforto dos passageiros e das tripulações com a aplicação de uma nova tecnologia de purificação de ar.”

Outros estudos estão sendo planejados para entender a relação entre umidade, purificação do ar e outros fatores.

“A Boeing tem feito esforços no sentido de identificar oportunidades para melhorar a experiência de vôo”, disse Bair. “A arquitetura aberta do 787 nos permitirá incorporar futuras melhorias, conforme novas oportunidades forem identificadas e confirmadas pelas pesquisas científicas.” Esta flexibilidade é permitida pelo nosso novo design e não poderia ser alcançada com um simples avião derivado de outro já existente.

“Temos um compromisso com os nossos clientes de realmente entender os benefícios das novas tecnologias antes que as apliquemos”, concluiu Bair. “Uma vez entendendo o seu valor e os seus benefícios, tomamos decisões que levam a resultados visivelmente positivos.”

FONTE: Aviação Brasil / Boeing – Assessoria de Imprensa – São Paulo/SP

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