A americana GE (General Eletric) mobilizou sete escritórios de advocacia no Brasil e no exterior em uma operação para rastrear em pelo menos seis países os bens de Antonio Celso Cipriani, presidente da Transbrasil, e de membros da família de Omar Fontana, fundador da empresa.

A Transbrasil mantém uma dívida de US$ 44,9 milhões com a GE. Ontem, a 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo adiou o julgamento do pedido de falência da companhia aérea, apresentado pela GE. Dos três juízes encarregados do processo, dois já votaram favoráveis à falência. Mas o terceiro, Ruiter Oliva, adiou seu voto para a próxima terça. A Transbrasil está sem operar desde dezembro, quando deixou de receber combustível por falta de pagamento.

Oficialmente, os advogados que representam a GE dizem que ainda esperam receber a dívida da companhia aérea e que aguardam a decisão do juiz para formalizar as ações de apreensão de bens.

No entanto, os norte-americanos já iniciaram processos no Brasil e nos EUA para arresto de bens de Cipriani e de Denilda Fontana, viúva do fundador, e bens vinculados à Transbrasil. A lista de territórios em que os representantes da GE procuraram bens e dinheiro da família para serem arrestados, incluiria paraísos fiscais nas Américas e Europa.

Cipriani mantém participação acionária em uma mineradora em Minas Gerais e é dono de uma companhia de aviação regional. Além disso, está construindo um resort na região de Denver, Colorado, onde vive com a mulher, uma das filhas de Omar Fontana.

A fortuna do empresário é estimada em US$ 100 milhões.

FONTE: Aviação Brasil / BOL – BOL – São Paulo/SP

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